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China defende reforço do papel da OMS na sequência da saída dos EUA

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  • Luanda • Terça, 21 Janeiro de 2025 | 11h23
Logomarca da Organização Mundial da Saúde (OMS)
Logomarca da Organização Mundial da Saúde (OMS)
Divulgação

Beijing - A China destacou hoje o papel da Organização Mundial de Saúde (OMS) em assuntos de saúde pública global, depois de o novo Presidente norte-americano, Donald Trump, ter decidido retirar os Estados Unidos daquela agência da ONU, noticiou o site Notícias ao Minuto.

Em conferência de imprensa, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Guo Jiakun, sublinhou que a OMS é "a instituição internacional mais autorizada e profissional no domínio da saúde pública global" e tem desempenhado um "papel central na coordenação global da governação da saúde".

"O papel da OMS deve ser reforçado e não enfraquecido", afirmou Guo, em resposta às acusações da Casa Branca sobre a alegada falta de contribuição significativa da China para a organização.

Guo também reafirmou o compromisso da China com a instituição, dizendo que o país continuará a "apoiar a OMS no cumprimento das suas funções", ao mesmo tempo que aprofunda a cooperação internacional no domínio da saúde pública.

"A China vai aprofundar a cooperação internacional, melhorar a governação global da saúde e promover a construção de uma comunidade global de saúde para todos", acrescentou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

A resposta da China segue-se à ordem de Trump para retirar os EUA da OMS, uma decisão que suscitou críticas no país e no estrangeiro, sobretudo tendo em conta a crise sanitária mundial desencadeada pela pandemia da covid-19.

Ao assinar o documento na Sala Oval da Casa Branca, o republicano justificou a sua decisão criticando o facto de os Estados Unidos contribuírem com muito mais recursos do que a China para este organismo.

Trump lembrou que durante o seu primeiro mandato (2017-2021) já tinha tomado a decisão de sair da OMS: "Eles (China) estão a pagar 39 milhões de dólares (37,6 milhões de euros). Nós estávamos a pagar 500 milhões (482 milhões de euros). Pareceu-me um pouco injusto".CS
 





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