Central nuclear japonesa detecta subida do nível do mar após terramoto

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  • Luanda     Quarta, 03 Janeiro De 2024    09h58  
Cidade de Tóquio no Japão
Cidade de Tóquio no Japão
Pedro Parente-ANGOP

Tóquio - A central nuclear de Shika, no centro do Japão, registou uma subida do nível do mar após o terramoto de segunda-feira e detectou danos num muro que protege um reactor de tsunamis, informou hoje a NHK.

De acordo com a televisão japonesa, embora o operador da central, Hokuriku Electric Power, tenha anunciado no início da terça-feira que não tinha detectado grandes flutuações no nível da água.

No entanto, um controlo efectuado ao fim da tarde revelou uma subida de três metros entre as 17:45 e as 18:00 locais (09:45 e 10:00 em Angola) de segunda-feira.

Estes níveis foram registados cerca de uma hora e meia após o terramoto de magnitude 7,6, que teve o epicentro na península de Noto, a cerca de 80 quilómetros do local onde se situa a central, e que levou à activação de um alerta de tsunami durante 18 horas.

Durante a última revisão, a empresa descobriu também que um muro de quatro metros de altura, instalado em 2011 para proteger um dos dois reactores da central, encerrada há quase 13 anos, estava inclinado vários centímetros.

O operador disse na altura que um tremor foi observado na cave do edifício do mesmo reactor quando ocorreu o terramoto de segunda-feira, que fez pelo menos 62 mortos.

O tremor danificou dois transformadores utilizados para fornecer electricidade aos sistemas de arrefecimento dos dois reactores, embora a empresa afirme que as duas unidades estão a receber energia de geradores a diesel com combustível suficiente para funcionar durante mais cinco dias.

Em 2011, um terramoto de 9,1 graus na escala de Richter ao largo da costa leste do Japão provocou um tsunami que causou a morte de mais de 20 mil pessoas e a fusão parcial de três reactores da central nuclear de Fukushima Daichi, naquele que foi o pior acidente nuclear desde o de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.

O impacto da catástrofe foi tal que, desde 2011, apenas uma dúzia dos mais de 30 reactores nucleares japoneses foram reactivados. GAR

 





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