Candidata da Nova Frente Popular quer tirar a França da paralisia

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  • Luanda • Sexta, 23 Agosto de 2024 | 17h42
França: Vista parcial da Torre Eifel em Paris
França: Vista parcial da Torre Eifel em Paris
Lino Guimaraes

Paris - A candidata a primeira-ministra francesa da Nova Frente Popular (NFP, esquerda), Lucie Castets, vencedora das eleições legislativas antecipadas de Julho, afirmou hoje querer tirar o país da paralisia e procurar compromissos com outras forças, antes de se reunir com o Presidente.

"Estamos aqui para lembrar ao Presidente a importância de respeitar o resultado das eleições e de tirar o país da paralisia em que está mergulhado", disse Lucie Castets à chegada ao Palácio do Eliseu antes da reunião convocada por Emmanuel Macron, segundo noticia o site Notícias ao Minuto.

Os representantes da NFP também se deslocaram ao Eliseu, nomeadamente o coordenador da França Insubmissa (LFI, esquerda radical) Manuel Bompard, o primeiro secretário do Partido Socialista, Olivier Faure, a secretária nacional dos Ecologistas, Marine Tondelier, e o secretário nacional do Partido Comunista Francês, Fabien Roussel.

A coligação de esquerda foi o primeiro partido na agenda de hoje de Macron, por ser o bloco com mais deputados eleitos na Assembleia Nacional francesa resultante das eleições legislativas de 07 de Julho, que ditaram que o partido presidencial perdesse lugares.

No entanto, os 193 deputados da NFP estão longe da maioria absoluta necessária para governar (289) e os restantes grandes blocos ameaçam derrubar qualquer governo que inclua figuras da França Insubmissa (LFI).

O Presidente francês, que convocou uma trégua política durante a realização dos Jogos Olímpicos, insiste que, antes de nomear um primeiro-ministro, os partidos devem dialogar para construir maiorias estáveis que garantam a governabilidade.

A coligação de esquerda, que conseguiu chegar a um consenso na nomeação da funcionária pública Lucie Castets como a sua candidata a governar, promete uma política de ruptura, que inclui o aumento do salário mínimo e a revogação da reforma das pensões.

A França, que nas últimas semanas é governada pelo governo demissionário de Gabriel Attal, está sob pressão com a proximidade de prazos orçamentais cruciais, que terão de ser aprovados no Outono.

Depois da NFP, Macron receberá os representantes do seu próprio partido e dos conservadores da direita Republicana representados na Assembleia Nacional e Senado, bem como de outros partidos minoritários na expectativa de conseguir um governo maioritário.

No dia 26 de Agosto, o chefe de Estado francês receberá a extrema-direita de Marine Le Pen, que ficou na terceira posição nas eleições legislativas.

Após estas consultas, o Presidente francês deverá nomear um primeiro-ministro que terá de ser aprovado pela Assembleia Nacional. MOY/JM



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