Bielorrússia retira embaixador no Reino Unido em resposta a sanções

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  • Luanda • Sexta, 29 Julho de 2022 | 14h18

Minsk - A Bielorrússia decidiu retirar o seu embaixador de Londres em resposta às sanções impostas ao país pelo seu papel na invasão da Ucrânia pela Rússia, anunciou hoje o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros bielorrusso.

Desta forma, o encarregado de negócios em exercício na embaixada da Bielorrússia no Reino Unido assumirá as funções do embaixador Maksim Yermalovich, depois de as autoridades britânicas terem imposto um pacote de sanções contra Minsk pelo seu envolvimento na invasão russa da Ucrânia, conforme noticiado pela agência noticiosa BeITA.


Segundo Anatoli Glaz, a medida segue-se à imposição de sanções contra empregados, empresas e meios de comunicação social bielorrussos, condenado ainda a retirada de vistos aos deputados da Bielorrússia antes da reunião da Assembleia Parlamentar da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).


O porta-voz explicou que "as medidas restritivas e ilegais" postas em prática pelo Governo britânico "não permitem actualmente um diálogo abrangente". No entanto, confirmou que a retirada do embaixador não implica o "encerramento de todos os canais de comunicação com Londres".


A Rússia lançou em 24 de Fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de 5.100 civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.


A ofensiva militar russa causou a fuga de mais de 16 milhões de pessoas, das quais mais de 5,9 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.


A organização internacional tem observado o regresso de pessoas ao território ucraniano, mas adverte que estão previstas novas vagas de deslocação devido à insegurança e à falta de abastecimento de gás e água nas áreas afectadas por confrontos.


Também segundo as Nações Unidas, mais de 15,7 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.



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