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Biden em Itália na última viagem ao estrangeiro como Presidente dos EUA

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  • Luanda • Quarta, 08 Janeiro de 2025 | 10h36
Joe Biden, Presidente dos EUA
Joe Biden, Presidente dos EUA
Divulgação

Washington - O Presidente norte-americano, Joe Biden, realiza uma viagem oficial a Itália entre quinta-feira e domingo, a última do seu mandato, na qual manterá encontros com o Papa, com o Presidente italiano e com a primeira-ministra, Giorgia Meloni, noticiou o site Notícias ao Minuto.

A menos de duas semanas da tomada de posse de Donald Trump como 47º Presidente dos Estados Unidos, agendada para 20 de Janeiro, Joe Biden, acompanhado da primeira-dama, Jill Biden, efectua a derradeira deslocação enquanto chefe de Estado ao estrangeiro, tendo previsto viajar rumo a Roma na quinta-feira à tarde, depois de assistir em Washington ao funeral do antigo Presidente Jimmy Carter, falecido a 29 de Dezembro passado.
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oe Biden, um católico devoto, vai ser recebido pelo Papa Francisco na sexta-feira, no Vaticano, numa audiência na qual deverão "debater os esforços para promover a paz no mundo", de acordo com uma nota divulgada pela Casa Branca.

Segundo o mesmo comunicado, durante a sua estadia em Itália Biden irá também manter encontros separados com o Presidente da República, Sergio Mattarella, e com a chefe de Governo, Giorgia Meloni, durante os quais vai "destacar a força das relações entre os EUA e a Itália, agradecer à primeira-ministra Meloni a sua forte liderança do G7 no último ano e debater os importantes desafios que o mundo enfrenta".

Segundo fontes do Palácio Chigi, sede do Governo italiano, o encontro entre Meloni e Biden terá lugar no sábado, enquanto a reunião entre os chefes de Estado dos EUA e de Itália está prevista para sexta-feira de manhã.

Poucos dias antes desta visita de Joe Biden a Itália, a primeira-ministra Giorgia Meloni, cada vez mais apontada como uma interlocutora privilegiada de Washington na Europa, realizou uma 'visita-relâmpago' e de surpresa aos Estados Unidos, sendo recebida pelo Presidente eleito Donald Trump na sua residência em Mar-a-Lago, na Florida.

Esta deslocação de Meloni aos Estados Unidos em total secretismo - só foi tornada pública algumas horas antes de aterrar o avião onde a primeira-ministra seguia -, além de representar mais um esforço de Meloni, líder do partido pós-fascista Irmãos de Itália, de se afirmar como figura política de primeiro plano na cena internacional, terá tido também como objectivo discutir a detenção da jornalista italiana Cecilia Sala no Irão, segundo diversos analistas.

O encarceramento da jornalista pelo Irão estará ligado à detenção, em Itália, do engenheiro iraniano Mohammad Abedini, cuja extradição é pedida pelos Estados Unidos sob a acusação de fornecer componentes de 'drones' à Guarda Revolucionária Iraniana, pelo que Roma se vê agora no centro da 'tempestade' das disputas entre Washington e Teerão.

Segundo a imprensa italiana, a visita de Biden a Roma poderá ser uma oportunidade a ser explorada pela diplomacia italiana para fazer progressos neste dossiê muito sensível, até tendo em vista a entrada em funções de Donald Trump, atendendo a anteriores confrontos deste com a República Islâmica, na sua anterior passagem pela Casa Branca.

Durante a visita oficial de Biden a Itália, o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, juntar-se-á ao Presidente dos Estados Unidos, para os encontros com o Papa, Presidente da República e a chefe de Governo, tendo também previsto um encontro com vários homólogos europeus (de Itália, França, Reino Unido e Alemanha) consagrado à Síria.

Segundo uma nota do Departamento de Estado norte-americano, o secretário de Estado Blinken "reunir-se-á com os seus homólogos europeus para defender uma transição política pacífica, inclusiva, liderada pela Síria e apropriada pela Síria", na sequência da queda do regime de Bashar al-Assad, derrubado por uma coligação de rebeldes liderada pelo grupo radical islâmico sunita Hayat Tahrir al-Sham, numa ofensiva relâmpago em Dezembro, após 13 anos de guerra civil.CS





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