Bélgica e Países Baixos são os principais centros de tráfico de cocaína para a Europa

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  • Luanda     Quarta, 08 Setembro De 2021    10h04  
Bandeira da União Europeia (Foto ilustração)
Bandeira da União Europeia (Foto ilustração)
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Bruxelas - A Bélgica e os Países Baixos tornaram-se nos principais centros de tráfico de cocaína para a Europa, suplantando a Espanha como a principal via de entrada nos países europeus, de acordo com um relatório da EUROPOL divulgado esta terça-feira, 07.

Aproveitando o aumento da oferta de cocaína, especialmente da Colômbia, as organizações criminosas estão a utilizar os portos de Roterdão (Países Baixos), Hamburgo (Alemanha) e especialmente Antuérpia (Bélgica),  para trazer a droga para os Países Baixos, de onde é transportada para toda a Europa, afirma o organismo europeu de polícia num relatório elaborado com o Gabinete das Nações Unidas contra a Droga e o Crime Organizado (UNODOC).

“O epicentro do mercado de cocaína na Europa deslocou-se para norte”, lê-se no documento. A crescente utilização de carga em contentores, apoiada nas grandes capacidades dos terminais portuários de Antuérpia, Roterdão e Hamburgo “consolidaram o papel dos Países Baixos como zona de trânsito” para a cocaína, refere ainda o documento.

As FARC controlavam parte da área onde a cocaína é cultivada e regulamentavam o acesso ao abastecimento da produção disponível para intermediários e traficantes internacionais.

O acordo de paz de 2016 “pôs fim à estrutura de comando integrado das FARC e levou ao surgimento de diferentes grupos de fragmentação que exercem controlo sobre diferentes regiões e produção de cocaína” nestas áreas, lê-se no documento, acrescentando que este facto tem “multiplicado o potencial para a formação de novas alianças e parcerias”.

As organizações criminosas europeias alteraram a estratégia, formando alianças com estes grupos sem intermediários e obtendo a cocaína directamente da fonte.

Depois da canábis, a cocaína é a segunda droga mais consumida na Europa Ocidental e Central, com as estimativas mais recentes a apontarem para 4,4 milhões o total de consumidores até 2020, conclui o relatório.

 



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