Erevan - O primeiro-ministro arménio, Nikol Pachinian, acusou quinta-feira, na Organização das Nações Unidas o Azerbaijão de cometer "atrocidades indescritíveis", mencionando mesmo a mutilação de corpos, informou hoje a Lusa.
“Há provas de casos de tortura, de mutilações de soldados capturados ou já mortos, assassínios extrajudiciais e maus tratos a prisioneiros de guerra, bem como tratamentos degradantes de corpos", afirmou Pachinian, ao falar na assembleia-geral da ONU, que decorre esta semana em Nova Iorque.
Confrontos violentos, que causaram cerca de 300 mortos, começaram em 13 de Setembro na fronteira comum, com os dois Estados a responsabilizar-se mutuamente pela situação, a mais violenta desde a guerra de 2020.
O primeiro-ministro arménio também acusou Baku de bombardear infra-estruturas civis, forçando a deslocação de mais de 7.600 pessoas e violando a "soberania e integridade territorial da Arménia".