Nova Iorque - A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) da Organização das Nações Unidas (ONU) voltou a condenar o Irão por falta de cooperação, cinco meses depois da primeira advertência.
A acusação aconteceu na quinta, segundo o Associated Press, citado pelo Diário de noticias do Brasil, que destaca que o conselho de fiscalização nuclear do órgão também pediu que as autoridades iranianas fornecessem respostas numa investigação sobre partículas de urânio encontradas em dois locais que não foram declarados como instalações nucleares.
A resolução vem na esteira de um relatório confidencial do início desta semana, no qual a AIEA disse que o Irão desafiou os pedidos internacionais para controlar o seu programa nuclear e aumentou o seu stock de urânio enriquecido para níveis próximos ao de armas.
Dezenove membros do conselho da AIEA votaram a favor da resolução.
A Rússia, China e Burkina Faso opuseram-se, 12 se abstiveram e um não votou, de acordo com diplomatas que falaram sob condição de anonimato para descrever o resultado da votação a portas fechadas.
A resolução, que foi apresentada por França, Alemanha e Grã-Bretanha e apoiada pelos Estados Unidos, chega num momento crítico, antes do regresso de Donald Trump como presidente dos Estadsos Unidos da América. DSC/AM
