Luanda - Trinta e seis artistas de renome, entre nacionais e estrangeiros, vão dividir o palco da 13ª terceira edição do festival internacional de jazz 2024, a decorrer de 30 de Abril a 1 de Maio, em Luanda.
A informação foi avançada hoje, sexta-feira, pelo porta-voz do evento, Neto Júnior, durante a 2ª reunião sobre a agenda do Festival do Dia Internacional do Jazz e sobre a Bienal de Luanda.
Os 36 artistas são provenientes, para além de Angola, de vários países como Estados Unidos de América, França, Israel, Portugal, Itália, Brasil, Gâmbia, Rússia, Moçambique e Turquia.
De Angola, fez saber, está prevista a actuação da banda Sanguito Sax, com foco para o saxofonista Sanguito, bem como os artistas António Andrade, Álvaro Yeca, Alberto Mona, Sozinho Lopes, Frederico Binda, Salomão Edvânia da Costa , Pedro Masisa, Kindala e Sacananu Patrício.
Dos Estados Unidos da América está confirmada a presença do Quarteto Elenor Dubinsky e Mississipi Blue, com destaque para Perry Bill e Shy Perry.
Portugal trará oito artistas, entre eles Lúcio Vieira, MaryanYanchyk e Cláudio Gomes, enquanto Brasil terá três, com realce para Emile Silva Pereira e Priscilla Balby, bem como artistas provenientes de França, Itália e Israel, com destaque para Juliata Cohen, Walter Passerini e Ilya Kushner, respectivamente.
Segundo o porta-voz, trata-se de uma iniciativa que reúne músicos de diversas origens geográficas e culturais, para uma fusão de sonoridades afro-brasileiras, do Oriente Médio, dos Balcãs e Árabes para expressar a riqueza da música que transcende fronteiras, conectando cidadãos de todo o mundo.
O Festival do Dia Internacional do Jazz é uma realização do Projecto ResiliArt Angola e resulta da parceria entre a UNESCO, a American Schools of Angola (ASA) e o Governo de Angola, por meio da Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-Violência.
No âmbito da Bienal de Luanda, a 13ª edição deste festival visa comemorar as festividades do estilo musical, que se assinala mundialmente no dia 30 de Abril, e promover a cultura de paz.
O evento concorre ainda para inspirar a geração actual e vindoura mediante mensagens de paz, esperança e progresso social, a serem transmitidas pelos artistas. EVC/PA