Semba domina Carnaval de Luanda

     Cultura              
  • Luanda • Sábado, 18 Fevereiro de 2023 | 10h03
União Mundo da Ilha (Arquivo)
União Mundo da Ilha (Arquivo)
Pedro Parente

Luanda - Trinta e cinco dos 45 grupos carnavalescos que vão desfilar na pista da Nova Marginal de Luanda, na presente edição do Carnaval, vão apresentar-se ao estilo Semba.

O detentor do título, o União Mundo da Ilha, do distrito urbano da Ingombota, município de Luanda, vai, como é a sua marca, levar os foliões a dançar o semba.

O União Operário Kanbocomeu e o Kazukuta do Sambizanga, ambos dos distrito Urbano do Sambizanga, vão passar pela pista da Nova Marginal ao ritmo da Kazukuta. Este estilo de dança será exibido por seis (6) colectividades.

Já o União Twabixila, da Viana, vai exibir-se ao ritmo da Dizanda.

A cabecinha, cujo expoente máximo é o grupo União Njinga Mbandi, do município de Viana, conta com três grupos.

Semba

O Semba é um dos estilos de dança e de música angolana mais populares. A palavra semba significa umbicada em Kimbundo.

A estrutura mais antiga do Semba situa-se na masemba (umbigada), uma dança angolana caracterizada por movimentos que implicam o encontro do corpo do homem com o da mulher: o cavalheiro segura a senhora pela cintura e puxa-a para si provocando um choque entre os dois (semba).

Cabecinha, também conhecida como Kabetula, é um estilo de dança carnavalesca da região do Bengo. A realização da dança consiste em saracoteios bem rápidos e saltos acrobáticos. As vestes dos bailarinos costumam ser camisolas, de preferência brancas, ou de tronco nu com lenços amarrados na cabeça e outro no pulso. Além disso, outro acessório indispensável para a execução da dança é o apito, que serve para fazer as marcações rítmicas do comandante da dança.

A Kazukuta é a dança por excelência que é de sapateado lento, seguido de oscilações corporais, firmando-se o bailarino, ora no calcanhar, ora na ponta dos pés, apoiando-se sobre uma bengala ou guarda-chuva. Os tocadores usam instrumentos como latas, dikanzas, garrafas, arcos de barril e, para algumas variações rítmicas, a corneta de latão e caixa corneta. Os bailarinos trajam-se de calças listadas e casacas devidamente ornamentadas, representando alguns postos do exército, cobrindo o rosto com uma máscara, representando alguns animais, para melhor caricaturar jocosamente o inimigo (o opressor). VM



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