Luanda - A 13ª edição do Festival Internacional de Jazz terminou, na noite de quarta-feira, em Luanda, com a exibição do saxofonista Sanguito Sax, acompanhado da sua banda.
Na tenda da Baia de Luanda, local que acolheu o festival, Sanguito encantou com "Muangoleze", "Tukina", "Rumba", entre outros temas do seu vasto repertório musical.
O músico começou por partilhar o palco com Jam Session e, no final, com o leque de artistas seleccionados para animação da última noite do festival, aberto no dia 30 de Abril.
O evento foi animado pelos artistas Performance ASA, Openning, Shy Perry, e Jean Goubald Kalala.
No final, os presentes foram convidados para um momento mais descontraído, num espaço adjacente a tenda, preparado para o efeito ao som do Dj Ricardo Alves.
Entre os convidados, o saxofonista Sanguito, Massixie Dimbo Makiesse com a Angojazz são os artistas nacionais que participaram do Festival do Dia Internacional do Jazz, com outros artistas provenientes do Congo, Camarões, Estados Unidos de América, França, Israel, Portugal, Itália, Brasil, Gâmbia, Rússia, Moçambique e Turquia.
De Portugal, mais uma vez, veio o percussionista angolano, Mick Trovoada, que trouxe consigo artistas de diferentes nacionalidades residentes naquele país com o projecto Geograph Music Station, onde se destacam os angolanos Dilson Groove (baterista) e Nelito Gomes, com um passado nos chamados conjuntos de música moderna e os Indómitos.
Do Brasil, veio uma formação liderada por Emnile Silva Pereira e Priscilla Balby.
A parceria entre a União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP) e o projecto Resiliart Angola reúniu 23 artistas, com o objectivo de criarem obras e partilharem conhecimento.
O Festival explora os conceitos de “renascimento"e "metamorfose", evocando a necessidade de uma mudança fundamental, tanto individual quanto colectiva.
Este ano, o Jazz é celebrado sob o lema “Amanhecer no Mundo: Juntos pelo Crescimento Inclusivo, Educando pela Arte".
O evento, que termina quarta-feira, tem a participação de 40 artistas, entre nacionais e estrangeiros, e insere-se nas festividades do dia do jazz, assinalado mundialmente a 30 de Abril.
A data, visa destacar o Jazz e o seu papel diplomático de unir as pessoas em todos os cantos do mundo.
O mesmo tem como finalidade promover a cultura de paz, concorre para inspirar as gerações actual e vindoura mediante mensagens de paz, esperança e progresso social, a serem transmitidas pelos artistas nas suas actuações. SJ/OHA