Luanda - O músico e compositor angolano Samuel Mangwana Mayimona “Sam Mangwana” exibe, nesta sexta-feira, no Centro de Convenções de Belas, em Luanda, o seu vasto repertório no acto de homenagem a si dedicado, numa iniciativa da Embaixada da República Democrática do Congo (RDC) em Angola.
Musicas como "Tio António", "Pátria querida", "Minha Angola", "Fatimata" e "Lubamba" constam do seu do seu vasto repertório relembrado na homenagem.
Da sua discografia, destaque também para "Maria Tebo", dentre outros álbuns que cimentaram a sua carreira internacional nas décadas de 1980 e 90.
Depois de conquistar a África e o mundo como um expoente da música congolesa, relançou a sua carreira no mercado angolano com ´músicas como "Galo Negro", "Querida Pátria" e "Lubamba".
Ao falar à ANGOP horas antes do evento, o artista manifestou-se feliz pela surpresa da homenagem, enquanto ainda está vivo.
Pelo facto, acradeceu à Embaixada da RDC e ao Ministério da Cultura, por permitirem esse “reconhecimento” acontecer mais uma vez em Angola, tendo- se considerado fazer parte de uma geração que não reclama.
Adiantou que a homenagem foi uma oportunidade para traduzir a trajetória da sua carreira, como homem de cultura e moralista, através das suas músicas.
Sam Mangwana garantiu que o trabalho continua, pelo que ainda tem coisas para dar em prol da cultura nacional, mas disse carecer de meiors materiais para a sua realização.
Acrescentou que um artista em Angola precisa de meios ou possibilidades de aceder à um crédito bancário, para poder mostrar bem e melhor as suas obras.
"Precisamos de meios. Até agora trabalhamos com meios próprios, trabalhamos nos esgotos, mas estão a sair obras de valor e se tivermos meios vamos fazer milagres", reforçou
Advogou que artistas devem deixar de depender única e exclusivamente dos produtores para se apresentarem e mostrarem a sua arte, pois estes em alguns casos têm sido selectivos nos apoios.
O conceituado músico reconheceu os apoios prestados pelo Executivo, através do Ministério da Cultura, mas considerou-os insuficientes.
Para o evento, Sam Mangwana ensaiou com a Banda Movimento. SJ/SEC