Luanda - O artista Sam Mangwana animou, na noite de sexta-feira, em Luanda, a gala de premiação da edição 2023 do Top dos Mais Queridos, uma iniciativa da Rádio Nacional de Angola.
O artista subiu ao palco por volta das 23h20, colocando, assim, uma pausa na exibição em palco de cada concorrente do top.
O homenageado da edição começou o espectáculo com as músicas "Suzana", "Fatimata", "Galo negro", "Querida Pátria", esta última que arrancou grandes aplausos e assobios do público. Com "Georgeta Marcory" e "Tio António", os presentes se levantaram para dançar.
Das mãos do presidente do Conselho de Administração da Rádio Nacional de Angola, Pedro Cabral, o artista recebeu um diploma e menção honrosa, que simboliza a homenagem ao panafricanista Sam Mangwana.
Com uma paragem curta na actuação, Sam Mangwanda recebeu mensagens de artistas como Dom Caetano, Dodó Miranda, Kyaku Kyadaff, Margareth do Rosário e dos Pilantes do Huambo, grupo vencedor da edição 2021 do top, entre outros.
Em uma palavra, o artista descreveu os vídeos com as mensagens de reconhecimento da sua carreia em "fantástico".
Sam Mangwana começou a carreira musical em 1963, na então República do Zaire, hoje República Democrática do Congo, no grupo African Fiesta (de Tabu Ley Rochereau), posteriormente African Fiesta National, Africa International. Colaborou com o TP OK Jazz, de Francó.
Formou e liderou os grupos Festival Maquisards e African All Stars. Da sua vasta discografia, o destaque vai para "Maria Tebo” (1980), dentre os demais álbuns que cimentaram a sua carreira internacional nas décadas de 80 e 90.
Depois de conquistar a África e o mundo como um expoente da música congolesa, relançou a sua carreira no mercado angolano. "Galo Negro”, de 1996, é o marco dessa fase.
A música "Querida Pátria”, de 2005, foi lançada depois do seu regresso a Angola, onde viveu grande parte do tempo até finais de 2019. SJ/OHA