Mbanza Kongo – A directora do Gabinete Provincial do Zaire da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos, Nzuzi Makiese, afirmou, esta quarta-feira, que a requalificação nos próximos dias do Centro Histórico de Mbanza Kongo vai dinamizar o turismo cultural na região.
Em declarações à ANGOP, a responsável lembrou que para a materialização desse desiderato, o Executivo angolano, através do despacho presidencial nº 10/24, disponibilizou um valor avaliado em 100 mil milhões de kwanzas.
Explicou que o montante alocado visa restaurar e conservar todos os sítios e monumentos que constituem o mosaico histórico-cultural do Centro Histórico de Mbanza Kongo, elevado a Património Cultural Mundial, em Julho de 2017.
“Acreditamos que com a restauração dos sítios e monumentos históricos que compõem o tecido histórico-cultural da nossa cidade haverá mais visitas e aumento na arrecadação de receitas”, referiu.
Nzuzi Makiese afirmou que alguns monumentos e sítios históricos inscritos na lista da UNESCO clamam por uma intervenção urgente, com destaque para as ruínas da antiga sé catedral, Kulumbimbi, que apresenta fissuras na sua estrutura.
Falou também da requalificação das 12 fontes de água que circundam a cidade de Mbanza Kongo, a conservação da sepultura da Dona Mpolo (mãe de um dos reis enterrada viva por desobediência às ordens da corte real), do Sungilo, Tadi-dya-bukikwa, entre outros acervos históricos.
A fonte aplaudiu o comportamento exemplar da população da região na conservação e preservação dos monumentos e sítios históricos da cidade, para quem esta atitude demonstra o valor e a importância que os munícipes locais atribuem à cultura kongo.
“Nunca tivemos actos de vandalização dos sítios e monumentos históricos do Centro Histórico de Mbanza Kongo”, declarou.
O Centro Histórico de Mbanza Kongo registou, de Janeiro a Dezembro do ano passado, sete mil e 519 turistas entre nacionais e estrangeiros, mais dois mil e 463 em comparação ao período homólogo de 2022.
Refira-se que o Centro Histórico de Mbanza Kongo foi inscrito na lista dos bens controlados pela UNESCO, em 8 de Julho de 2017. DA/JL