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Preservação do património cultural é aposta das autoridades em Benguela

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  • Benguela • Quarta, 08 Janeiro de 2025 | 20h49
Governador de Benguela, Manuel Nunes Júnior
Governador de Benguela, Manuel Nunes Júnior
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Benguela – O governador da província de Benguela, Manuel Nunes Júnior, destacou, nesta quarta-feira, a aposta na preservação do património cultural como a melhor forma de proteger a história, a tradição e a memória colectiva.

O governador Manuel Nunes Júnior falava no Museu Nacional de Arqueologia de Benguela (MNAB), durante o acto do 8 de Janeiro, Dia da Cultura Nacional, onde afirmou que preservar o património cultural é garantir a perpetuação da nossa história e identidade como povo.

Para isto, assinalou alguns projectos do Governo de Benguela, com destaque para a reabilitação – ainda em curso - dos cines Flamingo e Monumental, além da construção, já concluída, da praça do artesanato e da oficina de artes, na praia Morena.

Segundo o governador, a construção da Regedoria Municipal de Benguela junta-se a estas acções do Executivo, no intuito de valorizar as infra-estruturas de cariz cultural, a julgar pela sua importância histórica.

“Cada tradição mantida viva é um elo que fortalece a nossa identidade e a nossa união como povo”, enfatizou, afiançando ainda que preservar o património é garantir que a nossa história continue a ser contada.

Conforme disse, o objectivo é construir uma Benguela, onde a cultura seja referenciada e o património histórico protegido, em prol das gerações actuais e futuras.

Identidade do povo

Aliás, Manuel Nunes Júnior ressalta a ideia de que “um povo sem cultura é um povo sem referências, passado e sem elementos que o diferenciam de outros povos do mundo”.

“É um povo sem identidade e sem orgulho próprio”, referiu, realçando que o Dia da Cultura Nacional deve servir para realçar a riqueza e a diversidade da nossa herança cultural, sendo o património cultural um legado inestimável dos nossos antepassados.

Por essa razão, reconhece que proteger o património cultural é proteger a história e a memória colectiva das nossas tradições.

O governador também apelou a que sejam valorizadas e preservadas cada vez as tradições, expressões artísticas e o património cultural do povo angolano, pois, só assim, se reforçará a sua identidade.

Outrossim desafiou a sociedade a proteger as manifestações culturais, que, em sua óptica, “são a nossa essência como povo independente e soberano”.

“Devemos encontrar em cada canção, dança, poema e delícia da nossa culinária a força que nos move para frente, a esperança que nos anima e a solidariedade que nos une”, disse Manuel Nunes Júnior.

Por outro lado, exortou para que o 8 de Janeiro sirva de reflexão sobre a preservação da cultura, desde a música, dança, artesanato, literatura e as línguas nacionais, “como tesouro que carregam a alma da nossa nação”. JH/CRB 

 





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