Luanda - Angola está a preparar sua integração ao Organismo Internacional dos Países de Rendimento Médio de Propriedade Intelectual (OMPI), anunciou, nesta quarta-feita, em Luanda, a directora-geral do Instituto Angolano de Propriedade Intelectual, Ana Paula Miguel.
Propriedade Intelectual é o conjunto de direitos e diretrizes que protegem as criações humanas, garantindo que o autor possa usufruir economicamente da sua obra.
A preparação do país consiste na submissão à OMPI de projectos tecnológicos de 25 dos 30 jovens inovadores, a fim de serem avaliados e seleccionados para a segunda fase onde se deverá melhorar eventuais lacunas que possam apresentar.
Os cinco restantes jovens deverão continuar a ser acompanhados no âmbito do projecto até alcançarem os mesmos objectivos.
A propósito, a OMPI promove, de hoje (quarta-feira) até quinta-feira, uma acção formativa para os 30 jovens inovadores de Luanda, Huambo, Cuanza Norte, Huíla, Bengo, Malange e Uíge.
Segundo a directora Ana Paula Miguel, constam das temáticas em abordagem o sistema de propriedade intelectual e propriedade industrial.
A actividade, prosseguiu, enquadra-se no pacote de apoio da OMPI, onde Angola participa para o processo de graduação de países menos avançados para países de rendimento médio, no intuito de melhor desenvolvimento.
Angola iniciou em 2022 aos trabalhos de implementação do Sistema de Administração da Propriedade Industrial (IPAS), no âmbito do programa de assistência técnica que a OMPI tem providenciado aos 193 Estados-Membros, 99 por cento dos países do mundo.
Neste intém, esclareceu que o objectivo é obter a celeridade, o aumento da qualidade e a modernização dos serviços de propriedade industrial, adequando-o às normas internacionais.
Frisou que o projecto dará oportunidades para aqueles jovens que têm iniciativas tecnologicas .
Já o jovem Luciano Canganjo falou do seu projecto inovador, um gerador ecológico que funciona sem combustível. É simplificado e pode ser transportado em uma bagagem ou mochila.
Argumentou que produz energia de 220 wolts com uma potência de 2000 watts e tenciona ajudar na electrificação em zonas em que o Estado propõe colocar energia, mas ainda não fez. AB/SEC
