Luanda - O presidente da União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC), Zeca Moreno, considerou, nesta quinta-feira, em Luanda, que as mensagens nas músicas de Justino Handanga, que vai hoje a enterrar no município do Bailundo, província do Huambo, possuem beleza e profundidade que impactam gerações.
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De acordo com responsável, que reagia ao passamento físico do cantor, ocorrido na segunda-feira, no Complexo Hospitalar de Doenças Cardiopulmonares Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, em Luanda, vítima de doença, o músico conseguiu ser transversal a todas as gerações e isso é de facto um grande exercício. Segundo o responsável, não é um exercício comum a qualquer artista, portanto, Justino Handanga foi um autor de mão cheia, um compositor de renomado valor. Disse que o autor de “Paulina” deixa muitas saudades, embora suas obras estejam ali para o eternizar. Observou ainda que, enquanto artista, Justino Handanga foi um digno representante dos falantes da língua Umbundo e das suas obras. Zeca Moreno entende que o malogrado ainda tinha muito para dar no mundo artístico e a pátria, enquanto cidadão angolano, com provas dadas nos vários domínios. Justino Handanga faleceu aos 55 anos de idade, por doença. Cantor com um vasto repertório e vários sucessos, nasceu na aldeia de Ndoluka, comuna da Luvemba, município do Bailundo, província do Huambo. Possui dois discos no mercado musical, sendo o primeiro “Ondjonguele Ya Telisiwã (Alvo Atingido) ”, lançado em 2004 e o segundo “ Homenagem ao empresário Valentim Amões”, lançado em 2011. MGM/ART |
