Luanda – O ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Filipe Zau, realçou, esta quinta-feira, os feitos do poeta Agostinho Neto como um pensador na arte e na política.
Em declarações à imprensa, no final de uma visita ao Memorial António Agostinho Neto, em Luanda, na abertura das actividades alusivas ao Dia da Cultura Nacional, Filipe Zau referiu que o fundador da nação deve ser visto como o guia que inspirou a luta de libertação, para que os sonhos dos angolanos fosse uma realidade.
Segundo o ministro, o herói nacional fez com que as novas gerações e futuras possam ter referência a seguir, na consolidação da independência, para que o caminho do progresso possa ser feito da forma mais sustentável e consistente.
Para o ministro, esse é o desejo das pessoas de bem, das pessoas que entendem que o caminho a ser seguido é um caminho de progresso, de justiça social, de democracia e do primado da paz.
“O dia 8 de Janeiro é o reflexo do discurso do doutor António Agostinho Neto, as questões de carácter identitário sem perder de vista a integridade, sentido da diversidade e a construção da angolanidade de Cabinda ao Cunene”, disse, acrescentando que esse era, com certeza, a grande preocupação de Agostinho Neto, a consolidação nacional, a unidade nacional para que o país, que é um mosaico de culturas e línguas, se unisse na cultura da pátria política, ideológica e acima de identidade cultural.
O 8 de Janeiro é considerado Dia Nacional da Cultura em homenagem ao discurso sobre a Cultura Nacional do primeiro presidente de Angola, António Agostinho Neto, proferido em 1979, na tomada de posse dos corpos gerentes da União dos Escritores Angolanos , em Luanda.
Na ocasião, o também poeta António Agostinho Neto fez uma abordagem sobre a Cultura Nacional, que passou a ser referência fundamental em todas as discussões sobre a temática da Cultura angolana.