Talatona- O Ministério da Cultura e Turismo (MINCULTUR) prevê, para o ano 2024, o lançamento da primeira pedra para a reconstrução da Mbanza dos Ngola e do Memorial Mukulo Angola, onde se encontram os túmulos dos Rei Ngola Kiluange kia Samba e da Rainha Nzinga Mbandi, informou, nesta quarta feira, em Luanda, o titular da pasta, Filipe Nzau.
Filipe Nzau que falava sobre as prespectivas do sector para o próximo ano 2024, sublinhou que dentro de dias, será inaugurado um centro cultural de excelência, na cidade do Huambo, conquista alcançada devido a um compromisso sério de trabalho que contou com o empenho de todos.
Realçou que a capital do país também é uma das cidades comtemplada com mesmo tipo infra-estrutura e que o MINCULTUR está a desenvolver estudos para a edificação do Museu da Resistência.
Informou que já se tem aprovado o projecto para a reconstrução, em Mbanza Congo, do antigo reino do Kongo, os “Sona”, os desenhos na areia , tradicionalmente realizados pelas comunidades Cokwe, que se tornaram no primeiro Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade em Angola.
O início de estudos com um especialista da UNESCO, para tornar o “Semba” no próximo Património Cultural da Humanidade, bem como a recuperação de peças museológicas que se encontravam no exterior ,e que serão brevemente expostas no Museu de Antropologia, são outras das acções previstas pelo sector em 2024, de acordo com Filipe Zau .
Ainda na senda dos projectos culturais previstos, o governante apontou o começo das obras de construção de uma nova biblioteca nacional e o pagamento para a restauração da Fortaleza de São Francisco do Penedo, que será o futuro Museu da Luta de Libertação Nacional.
No que respeita ao turismo, considerou que sai de 2023 com um saldo significativo de actividades estruturantes, tendo exemplificado a abertura de vistos de turismo para mais de 80 países, a construção do Zip Line para o Miradouro da Lua, orçado em 1,5 milhões de dólares, bem como de uma comissão multissectorial para trabalhar no Pólo de Cabo Ledo e o lançamento do primeiro Fórum de Investidores para a região do Okavango.
Um Plano Nacional de Fomento de Turismo (PLANATUR) para facilitar o acesso e a mobilidade interna de turistas, orçado em 276 mil milhões de kwanzas, assinatura de Memorandos de Entendimento, que irão despoletar maiores acções e mais responsabilidades a nível nacional, fazem igualmente parte das actividades estruturantes, segundo o ministro.
“O grau de expectativas em relação ao nosso Ministério da Cultura e Turismo aumentou, de modo a que o Orçamento Geral do Estado para 2024, tenha crescido cerca de 118 % em relação ao ano de 2023, assim como o grau de responsabilização em relação ao sector”referiu.
Ainda a respeito das actividades estruturantes do sector da cultura, reafirmou que o ministério sai de 2023 com um saldo significativo de acções realizadas, tais como a comemoração em todo o país do Carnaval e o crescimento do número de artistas interessados em adquirir a Carteira Profissional.
Afirmou que o MINCULTUR prevê continuar a poiar a cooperação entre a União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC) e a Associação dos Hotéis e Resorts de Angola (AHRA),visando uma maior empregabilidade dos fazedores de artes culturais.
Segundo o ministro, o ano preste a terminar despertou-se para a necessidade da revisão da Lei do Mecenato, bem como o lançamento da primeira pedra para a construção do Palácio da Música e do Teatro e da Casa do Artista. Giz/MAG