Luanda – O Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente (MCTA) considerou, esta segunda-feira, o guitarrista Marito como uma "referência incontornável" da Música Popular Angolana.
Em nota de condolências a que a ANGOP teve acesso, o MCTA refere que o nome de Marito ficará gravado nos anais de uma futura história da música angolana, que necessária e obrigatoriamente terá de ser redigida em prol da identidade cultural do país e do reconhecimento de todos os que contribuíram para o enriquecimento desse património imaterial.
Mário Anselmo de Sousa Arcanjo “Marito”, guitarrista e fundador do agrupamento "Os Kiezos", morreu esta segunda-feira, em Luanda, vítima de doença.
Pelas redes sociais, agentes culturais e anónimos manifestam sentimento de pesar pela morte do “eterno” viola solo dos Kiezos.
Marito nasceu em Luanda, aos 12 de Maio de 1948, tendo se notabilizado nos Kiezos entre as décadas de 60 e 70, ao lado de Avozinho, Kituxi e Juventino, apadrinhados por Pedro Bonzela Franco.
Gravou 14 singles e teve duas participações nos “Long Plays” (LP) “Rebita 74 e 75”. Participou na gravação dos sucessos “Milhorró”, “Quem Não Faz Filho”, “Princesa Rita”, “Rumba 70”, “Muxima” e “Semba Popular”.
