Luanda – Uma exposição de 13 obras de arte, entre fotografia e designe gráfico, está patente até ao dia 8 de Dezembro, no quadro da 35ª edição da Bienal de São Paulo.
Trata-se de obras dos artistas angolanos, Raquel Lima, Carlos Bunga, Januário Jano, entre outros de diversas nacionalidades.
A informação foi prestada, hoje, pela vice-presidente da Bienal de São Paulo, Maguy Etlin, para quem a exposição terá duração de três meses, marcando um momento histórico e cultural entre os povos.
Sobre a exibição de filmes e conteúdos curatoriais, disse que visa apoiar na leitura e interpretação de aspectos culturais.
A propósito da iniciativa, o director artístico do museu Afro-Brasil, Hélio Menezes, considerou um orgulho trazer a coreografia à província de Luanda, por razões históricas entre Angola e Brasil.
Segundo o responsável, existe uma “ponte” entre os dois países que abrange cultura, gastronomia, arte, religião, entre outras nuances.
Recentemente, em vídeo-conferência, a ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes, sublinhou que a Bienal servirá para fortalecer os laços culturais entre os povos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Informou que, desde 2011, um programa de exposição itinerante leva recortes e selecções de obras para cidades dentro e fora do Brasil, no intuito da promoção cultural.
Para a ministra, há necessidade de intensificar os laços culturais e democratizar a arte.
A bienal iniciou no dia 20 do corrente mês. Já foi realizada na Argentina, Bolívia e Brasil, sendo esta a primeira vez num país do Continente africano.
A 35ª edição da Bienal de São Paulo é uma iniciativa do Ministério da Cultura do Brasil, em parceria com o Ministério angolano das Relações Exteriores e o Instituto Guimarães Rosa. AB/OHA