Luanda - A primeira edição do Festival Angolano de Percussão (FAP) foi lançada quinta-feira, em Luanda, numa iniciativa do Palácio de Ferro, com vista à promover a cultura e a identidade nacional, bem como celebrar a ancestralidade.
O evento, a decorrer de 11 a 12 de Dezembro deste ano, prevê reunir 50 artistas das 18 províncias do país.
De acordo com a coordenadora do projecto, Odete Cassilva, o FAP vai celebrar a cultura angolana, os percussionistas, a história e todos as pessoas envolvidas na percussão da música angolana.
“Este projecto é um marco para a história dos ritmos da música de Angola, por ser o primeiro festival a promover o uso dos instrumentos nacionais, como a Dicanza, a Marimba e Ngoma”, salientou.
Na ocasião, o pesquisador e percussionista Jorge Mulumba frisou que o festival vai dominar o campo de percussão e, sobretudo, a tendência dos novos fazedores, tanto em grupo como de forma individual.
Por seu turno, o director-geral do Palácio de Ferro, João Vigário, sublinhando o projecto vai enriquecer o roteiro cultural da instituição e manifestar a riqueza da ancestralidade.
“O evento vai propiciar aos jovens ritmos musicais tipicamente angolanos, produzidos por meio de instrumentos dos ancestrais”, acrescentou.AMC/MCN
