Luanda - O jornalista angolano Kumuênho da Rosa lançou e autografou, quarta-feira, em Luanda, a sua primeira obra didática intitulada "50 entrevistas–Ditos e Reditos em Papel e Tinta".
A obra, de 325 páginas, com cinco mil tiragens numa primeira fase, é uma compilação de entrevistas jornalísticas feitas por si e maioritariamente publicadas no Jornal de Angola.
O lançamento do livro, que visou assinalar os 25 de carreira jornalística de Kumuênho da Rosa, foi testemunhado pelo antigo vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, Luísa Damião, vice-presidente do MPLA, Isaías Samakuva, ex-presidente da UNITA, Francisco Queiroz, Higino Carneiro, entre outras individualidades, familiares, amigos e colegas.
"50 entrevistas–Ditos e Reditos em Papel e Tinta", prefaciado pelo jornalista Filomeno Manaças e posfáciado por Paula Simons, valoriza um género jornalístico de eleição do autor, a entrevista, numa perspectiva documental, em que ele propõe uma viagem pelos ditos e muitas vezes réditos de figuras da sociedade angolana e não só, sobre múltiplos assuntos que dominaram os noticiários e a agenda política, económica, diplomática e social de Angola e do mundo.
Jornalista e jurista, Kumuênho da Rosa foi director do gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa dos Órgãos de Apoio ao antigo vice-Presidente da república de Angola, no mandato 2017-2022.
Nascido em Cangandala, província de Malanje, aos 19 de Fevereiro de 1977, venceu o prémio Nacional de Jornalismo em 2010 (ex aequo) e Prémio Maboque de Jornalismo em 2012. É licenciado em Direito pela Universidade Agostinho Neto, tem uma pós-graduação em Direito dos Contratos e várias especializações na área do Jornalismo. SJ/ART