Lisboa (Da correspondente)- “Diário de um imigrante” é o título da segunda obra literária do jornalista e escritor angolano Vladimir Prata, apresentado, hoje, sexta-feira, em Lisboa, Portugal, pela chancela da editora portuguesa Pangeia.
De acordo com Vladimir Prata, o livro com 167 páginas, é uma ficção autobiográfica onde relata a sua experiência e a de muitos que como ele abandonaram a pátria em busca de melhores condições.
Filho de uma cabo-verdiana e de um angolano com origemportuguesa, depois de ter exercido a profissão de jornalista em Angola durante mais de 20 anos, Vladimir Prata decide deixar para trás a terra que o viu nascer e começar do zero uma nova vida em Portugal. .
Por sua vez, o prefaciador da obra, Rodrigues Vaz, considera o livro de Vladimir Prata como uma “selecção de memórias”.
Para o prefaciador e escritor brasileiro Paulo Martins, Vladimir Prata procurou dar o seu quinhão para o desvendamento de seus segredos e de seus valores literários, particularmente no âmbito da cultura, seja de Angola, Moçambique, Cabo Verde ou Bissau, com pinceladas que nos trazem conhecimento de uma realidade distante e às vezes estranha e o contacto com uma linguagem rica.
Vladimir Eugénio Fernandes Prata nasceu a 8 de Março de 1979, em Luanda. jornalista, com passagem pela Rádio Nacional de Angola, Jornal de Angola, O País e Novo Jornal.
É músico (guitarrista e compositor) co-fundador da Banda Contrastes, mentor e director do projecto de pintura de grafites Murais da Leba e autor do romance “Um Assassino Na Estrada”, lançado em 2021.
Depois de viver e trabalhar durante 10 anos no Namibe como director provincial do único jornal diário angolano, renuncia ao cargo e decide emigrar para Portugal. Uma decisão que o levou a enfrentar desafios relatados, entre a ficção e a realidade, no livro “Diário De Um Imigrante”. Actualmente colabora como correspondente do Novo Jornal em Portugal. EJM/SEC