Luanda - O ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato, defendeu, este Sábado, que o Arquivo Nacional de Angola (ANA) constitua um espaço referencial de contribuição para a projecção internacional da história do país.
Jomo Fortunato, que falava no acto de inauguração da nova sede do Arquivo Nacional, disse que tal projecção deverá ser feita através dos resultados dos trabalhos de respeitados pesquisadores espalhados pelo mundo.
"Estamos em presença de uma oportunidade singular para que se proceda a recolha de toda a documentação existente no exterior do país, criando um elo de funcionalidade orgânica entre o ANA e outras instituições congêneres de prestígio, que conservam documentos de e sobre Angola', ressaltou o ministro.
Disse não ter dúvidas que a instituição irá orgulhar todos os angolanos, enquanto instância que vai coordenar a política nacional de arquivos, na sua validação, recolha, classificação e divulgação de todo um espólio de singular valor económico.
Com o edifício ora inaugurado, adiantou que o país vai dar um passo importante no domínio da investigação em ciências humanas e sociais, num espaço onde poderão ser encontrados documentos que datam do século XVI.
Segundo o ministro, o novo edifício irá permitir uma melhor acomodação da documentação existente no Arquivo Histórico Nacional, bem como propiciar a incorporação dos documentos dos Órgãos de soberania, produzidos depois de 1975, incluindo o espólio de natureza política e cultural disperso pelo mundo.
"Este novo espaço de memória, para além de melhorar a conservação e a qualidade dos serviços de acesso ao acervo, irá propiciar uma mais dilatada dignidade aos pesquisadores nacionais e estrangeiros", esclareceu.
Por seu lado, o ministro das Telecomunicações,Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, reconheceu que o país continua a dar passos na melhoria dos serviços prestados à população.