Luanda – O director adjunto do Instituto Nacional do Património Cultura, Manuel Caboco, destacou, nesta quarta-feira, a necessidade da preservação e protecção do “rico” e diversificado legado cultural angolano.
Emanuel Caboco, que falava durante um seminário sobre a trajectória da preservação cultural em Angola, no quadro do Dia Mundial do Património Africano, avançou que é necessário continuar a preservar, restaurar, reabilitar e, sobretudo, divulgar, para que todos conheçam a riqueza cultural.
"Estamos a chamar a atenção para os monumentos, porque transmitem os usos, costumes e hábitos do povo angolano, visto que merecem ser estudados, investigados e ampliados", disse.
Angola conta com mais de 265 monumentos e sítios classificados e mais de duas mil áreas inventariadas, muitas em avançado estado de degradação.
Luanda é, entre as demais províncias do país, detentora de um vasto património cultural e natural e que constitui o mas eloquente testemunho do percurso histórico da actividade e sensibilidade do povo angolano nos diferentes períodos e situações históricas.
O 5 de Maio foi instituído, em 2015, pela UNESCO como Dia Mundial do Património Africano com o objectivo de chamar a atenção para as riquezas culturais e naturais do continente africano.