Luanda – O historiador Domingos Lopes reiterou, esta quinta-feira, a necessidade de se promoverem abordagens regulares sobre a figura de Agostinho Neto, como forma de se perpectuar os seus feitos em prol de Angola.
O especialita, que falava à imprensa à margem de uma palestra promovida pelo Centro de Imprensa Anibal de Melo (CIAM), no quadro das ocmemoraçoes da jornada do Herói Nacional, deve-se proporcionar aos jovens a oportunidade de conhecerem a história de Neto e consequentemente a história de Angola.
Além da matriz política e médica do “poeta maior”, Domingos Lopes realçou a vertente poética de Neto que lhe confere outras dimensões que devem ser aproveitadas para o conhecimento da geração actual e as vindouras.
Domingos Lopes salientou que as circunstâncias e os tempos são diferentes, sendo que a ansiedade e euforia pela Independência Nacional eram diferentes em relação aos dias de hoje, pelo que diminuiu o fervor revolucionário.
Realçou ainda que existe um apartar da educação patriótica, factor que contribui para que as referências passadas facilmente são perdidas.
Para além da palestra, o CIAM promove, igualmente, uma exposição sobre a vida e obra de Agostinho Neto.
António Agostinho Neto nasceu aos 17 de Setembro de 1922, em Kaxicane (Icolo e Bengo), e faleceu a 10 de Setembro de 1979.
Como primeiro Presidente de Angola proclamou a Independência do país do então jugo colonial português, a 11 de Novembro de 1975.
Como homem da cultura, Agostinho Neto foi membro fundador da União dos Escritores Angolanos (UEA), instituição de que foi o primeiro presidente.
Tem no mercado as obras “Quatro Poemas de Agostinho Neto”, “Poemas”, “Sagrada Esperança" e " Renúncia Impossível”.