Luanda- O cantor Filipe Mukenga foi, na noite de quinta-feira, homenageado pelos seus feitos em prol da cultura nacional, com a realização de um show intimista, numa iniciativa da Unitel.
Com sala cheia, a abertura do show esteve a cargo de Max K7 e do grupo Coral MNA qe interpretaram a música “Umbi Umbi", seguindo-se Dodó Miranda com “Ixi Yetu Yatululuka" e Márcia Cadete, com “Tchalumiingo".
Sem muito intervalos entre um músico e outro, a primeira gala Unitel homenagem: um tributo aos grandes da música, levou ainda ao palco Alexandra Bento, com “Eu vi Luanda", Jorge Mulumba “Tumbuto yokulandiwa”, Rosa Baptista com “Athu Um Njila”, Carla Moreno com “Minha terra, terra minha".
O palco da homenagem testemunhou ainda as actuações de Walter Ananaz, com "Fruto maduro", Patrícia Faria com “Kianda ki anda”, Aninhas Benjamim e Dalu Roger com “Muloji".
Para fechar a gala, o homenageado da noite subiu ao palco a solo e em duetos com Anna Joyce, Mário Gomes, Pérola, Nanuto e Big Nelo, interpretando as músicas “Sinal", “Blues Pala Nguxi”, “Ndilokewa", “Nvula", “Deem-me rosas em vida", “Terra molhada", “Yó ngay nalingy yo" e “Angola no coração”.
No final, o artista recebeu, das mãos do director de Marketing e Negócios Digitais da Unitel, Teodoro Fernandes, um galardão.
Sem palavras, Filipe Mukenga agradeceu a presença do público, considerando ser um gesto impar para si, pois defende que as homenagens devem ocorrer enquanto as pessoas ainda se encontram vivas para poder saborea-las.
A propósito, o ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Filie Zau, considerou como um grande dia para o artista.
Para Filipe Zau, o artista está a deixar um grande legado para as gerações mais novas, pois já conseguem compreender e a gostar do seu estilo de música.
Salientou o tempo de carreira de Filipe Mukenga uma participação enorme na música angolana e histórica, pois continua a estar na “crista da onda” em que todos gostariam de estar.
Já o director de Marketing e Negócios Digitais da Unitel, Teodoro Fernandes, disse que a iniciativa surgiu em função do pedido de apoio do artista para a gravação de mais um CD, na qual apoiaram com a gravação.
Explicou que levaram cerca de um ano para a produção do espetáculo e de produção e edição do CD, devido as restrições impostas pela pandemia da Covid-19.
Aclarou que o projecto sem horizonte temporal vai apoiar outros artistas, depois de uma avaliação das propostas e da disponibilidade financeira, por não ser o foco da empresa produzir discos.
O projecto, adiantou, um tributo a música nacional e irá acontecer sempre que as condições permitirem, em função das propostas que receberem de artistas para homenagear e apoios para o efeito.
