Saurimo – A construção de um centro cultural multidisciplinar, na Lunda-Sul, foi defendida, esta quarta-feira, por artistas residentes nesta província.
Em declarações à ANGOP, no quadro do Dia Nacional da Cultura, assinalado a 8 de Janeiro, os fazedores de arte defendem que um centro multicultural permitirá a preservação e divulgação da cultura angolana.
Argumentam que o centro deve agregar, entre outros, salas de teatro, de música, de dança, de tecelagem, de pintura, entre outras.
Para o artista plástico Alegria Pinto, a falta de uma sala específica tem dificultado a apresentação pública dos seus trabalhos e respectiva comercialização.
Referiu que “a casa de cultura” servirá ainda para formar os artistas, de modos aperfeiçoarem a arte.
Corroborando da ideia, o artista plástico Bernardo Mussulumbi, reforçou a necessidade de se ter salas de formação de artes.
Fez saber que para além da falta de espaço, os artistas têm dificuldade na aquisição do material para confecção das artes.
Por seu turno, o director do Gabinete Provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos, Nelson Miuca, disse que o Governo tem gizado políticas para o apoio a classe artística.
Apelou aos artistas para continuarem a produzir as suas obras e apostarem na formação académica e técnico profissional.
O Dia Nacional da Cultura foi instituído tendo como referência o discurso sobre a Cultura Nacional, proferido em 1979, pelo primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, durante a tomada de posse do corpo gerente da União dos Escritores Angolano. EM/JW/OHA