Luanda - O Governo angolano continua empenhado na criação de espaços que viabilizem uma maior empregabilidade para os artistas e promovam a cultura do país, afirmou esta sexta-feira, em Luanda, o ministro da Cultura, Filipe Zau.
Falando na primeira assembleia-geral da União Nacional dos Artistas e Compositores, Sociedade de Autores (UNAC-SA), o governante mencionou o andamento dos projectos de criação do Centro Cultural de Luanda, do Palácio da Música e do Teatro e da Casa do Artista.
Falou da iminente reabilitação do Cine Teatro Nacional e do Cine Tropical, espaços escritos como Património Cultural Material Nacional.
Na sua intervenção, o ministro salientou que a carteira profissional do artista e o memorando de entendimento entre a UNAC-SA e a Associação dos Hotéis e Resourts de Angola vão ganhar uma nova dinâmica, com a revisão da Lei do Mecenato, processo já em curso.
Sublinhou que com o apoio do Presidente da República, todos esses e outros projectos vão ganhar uma grande relevância no país, pela dinamização das obras que irão contribuir para o desenvolvimento das artes em Angola.
Na ocasião, o presidente da UNAC-SA, Zeca Moreno, apelou aos órgãos de decisão a terem sensibilidade na valorização e reconhecimento dos artistas nas suas múltiplas dimensões.
Para o responsável, os artistas desempenharam um papel fundamental no alcance da independência de Angola, usando a música e outros tipos de expressões artísticas para impulsionar a luta.
Defendeu a necessidade do reconhecimento dos artistas pela contribuição que têm dado ao país, pois acredita que a cultura desempenha um importante papel na sociedade.
Apontou como fundamental a estabilidade e a organização do mercado artístico nacional, para permitir aos artistas, independentemente das idades, a valorização das obras.
A assembleia servirá para aprovação do programa de actividades, proposta orçamental e preparação do congresso nacional que vai abordar o actual momento da música, teatro e dança em Angola. CPM/OHA