Mbanza Kongo – Setenta por cento das recomendações da UNESCO sobre a cidade de Mbanza Kongo, elevada a Património Mundial, em 2017, foram já cumpridas pelo Executivo angolano.
A afirmação é do director-geral adjunto do Instituto Nacional do Património Cultural, Emmanuel Caboco, que falava este sábado à ANGOP, em Mbanza Kongo.
Segundo este quadro sénior do ministério da Cultura, essa avaliação foi feita pela própria UNESCO, com base nas suas visitas periódicas de monitoria que vem realizando em Mbanza Kongo, desde a inscrição desta cidade.
O Centro Histórico de Mbanza Kongo, capital do antigo Reino do Kongo e actual sede provincial do Zaire, foi inscrito na lista da UNESCO, a 08 de Julho de 2017, dado o seu excepcional património cultural material e imaterial.
Destacou, entre as recomendações já satisfeitas ou em cumprimento, a remoção das antenas metálicas das operadoras das telecomunicações e da rádio do centro da cidade de Mbanza Kongo.
Constam ainda das recomendações enumeradas pelo responsável do ministério da Cultura, a construção do novo aeroporto de Mbanza Kongo, fora do perímetro urbano, projecto em curso, assim como a realização periódica do Festival Internacional da Cultura Kongo (FESTIKONGO), em Mbanza Kongo.
Destacou, igualmente, as acções de requalificação urbana e da promoção turística que, na sua opinião, precisam ainda de ser afinadas e melhoradas para proporcionar um certo equilíbrio.
De acordo com a fonte, a efectivação dessas e outras exigências depende, em grande medida, do envolvimento de todos os sectores da sociedade na região e no país.
Emmanuel Caboco está em Mbanza Kongo, desde quarta-feira última, no quadro da celebração do 05 de Maio, Dia do Património Mundial Africano, efeméride marcada com a realização de uma palestra por si orientada.
A sua prelecção versou-se sobre “O Património Natural e Cultural de África Além Fronteira; A Conservação e Salvaguarda do Património Imaterial”.
Instituída através da 38ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada em 2015, a data visa a conservação e promoção do património mundial africano. DA/PMV/JL