Luanda - Estilistas angolanos manifestaram-se, este domingo, expectantes com a revitalização da industria têxtil no país, dinamizando o mercado nacional.
Em declarações à ANGOP à margem do Moda Angola 2021, a estilista Marith Joia referiu que está é uma oportunidade fundamental para o país, tornando mais dinâmico e facilitado a busca por matéria prima.
A especialista parabenizou o Executivo em dar asas a indústria textil abrindo novos e importantes caminhos para os profssionais da área e não só.
A também estilista angolana Iracema Cordeiro frisou que a produção de tecidos no país vai limitar a avultada importação que tem dominado o mercado nacional.
A criadora salientou que trabalham muito com produtos africanos, como forma de colmatar no mercado angolano.
Já a portuguesa Alda Duarte aferiu conhecer os produtos da fabrica textil de Luanda, pelo que aconselhou aos colegas a recorrerem a mesma.
A estilista fez ainda menção a necessidade de se dar a conhecer mais os produtos nacionais.
"Penso que apesar de ser apenas uma fabrica, faz sim diferença", enfatizou.
Para o coordenador do Moda Angola, Daniel Pires, o evento tem como objectivo contribuir para o desenvolvimento e afirmação da marca angolana e contribuir no fomento e diversificação da economia.
O Moda Angola contou com a participação de 15 criadores nacionais ligados a casas de moda, alta costura, máquinas e equipamentos de moda feminina e masculina, infantil, calçados e academia de beleza, além de agências de moda e comités de misses, mobiliários, clinicas de estética, acessórios de moda, bancas dentre outros.
O evento teve este ano como, a atribuição do prémio Ouro Negro.
A organização distinguiu Alda Duarte com a melhor colecção, El Bela cimo designer revelação Edson Cadete melhor manequim, Paula Nzage como manequim revelação e o prémio carreira atribuido a Lucrécia Pereira.
A iniciativa é da Tiussole Busines criadora e gestora de eventos em Angola em parceria com o Top music Angola.