Luanda - O escrito Isaquiel Cori, afirmou, este sábado, em Luanda, que o aumento e projecção da literatura em Angola passa pela criação de políticas de incentivo à produção e divulgação de obras literárias.
Em declarações à ANGOP, à margem do lançamento da sua obra literária "Dias da Nossa Vida", o escritor sublinhou que só assim o mercado nacional terá livros baratos e as escolas poderão implementar bibliotecas para o incentivo ao gosto pela leitura.
Isaquiel Cori considerou, por outro lado, de positiva a criação literária por parte dos autores nacionais, com o aparecimento de novos escritores a emprestarem o seu saber para a cultura nacional.
"Na vertente criativa, da criação, o estado actual é positivo, mas na da produção do livro, das gráficas, existe questões que devem ser ultrapassadas e facilitadas, para que existam mais autores a publicarem as suas obras", referiu.
O também jornalista salientou existirem muitos artistas com "obras na gaveta" por falta de apoios financeiros para publicação.
Falando sobre a obra, Isaquiel Cori frisou ser um romance que começou a ser forjado em 2015 e aborda situações sociais como à corrupção, os jogos de influência, sem medir as consequências da sociedade.
Com 129 páginas e editado pela Editora Acácias, a obra literária teve uma tiragem de mil exemplares.
Isaquiel Cori, natural de Luanda, é editor do Jornal de Angola e membro da União dos Escritores Angolanos.
Tem publicado os livros "Sacudidos pelo vento", 1994, "O último feiticeiro", 2003, "Pessoas com quem falar I", em co-autoria com Aguinaldo Cristóvão e o "Último recuo", 2010.