Huambo – A peça “Escravatura do Pecado”, da autoria do grupo SOS – Renascer do Huambo, abriu hoje a primeira edição do Festival Angolano de Teatro, na categoria de monólogo, soube a ANGOP.
O evento, a decorrer na Biblioteca provincial do Huambo, sob o lema “Com os ensinamentos de Neto, aos nossos palcos e culturas havemos de voltar”, conta a participação de 18 grupos teatrais das províncias do Bengo, Benguela, Bié, Cuando Cubango, Cuanza Sul, Huambo, Huíla, Luanda e Uíge.
Com término previsto para 27 do corrente mês, os grupos poderão apresentar às sextas, sábados e domingos, peças com temas ligados à independência de Angola, proclamada a 11 de Novembro 1975, assim como a vida e obra do fundador da Nação angolana, António Agostinho Neto.
Ao falar à ANGOP, o coordenador do evento, Nelson Pedro Nhanga, fez saber que, para a noite desta sexta-feira, o espectáculo reserva a exibição do grupo Tunahete, da província do Cuando Cubango, com a peça “África - uma história de amor” e para sábado e domingo, fazem-se ao palco os colectivos Filhos D Arte e SOS Teatro, das regiões do Cuanza Sul e Huambo, respectivamente.
Acrescentou que estes grupos vão exibir as peças “Sexo não é traição” e “Lágrimas de uma cela”.
Já para a próxima semana, acrescentou, estarão em palco os grupos Cia Renascer, da província do Huambo, com o tema “O morto cansado” e o Captocosmo, de Luanda, com o título “E lá fora os cães”, para além de outros com temas sugestivos para os amantes das artes cénicas.
Disse que o evento conta com os grupos Sementes D Arte (Bengo), Horizonte D Arte e Evereste (Benguela), Olambangui (Bié), Tunahete Liteatro e Núcleo Estrelas ao Palco (Cuando Cubango) e Chitearte, Filhos D Arte e Nova Lua (Cuanza Sul), SOS teatro (Huambo), Mola do Tchoco (Huíla) e Captocosmo, Vela, Berço da Humanidade, Projecto Arte de espectáculo e Água Performance (Luanda) e Puau Abrealas (Uige),
Disse que o festival, com suporte do Governo provincial do Huambo, enquadrado no centenário do primeiro Presidente de Angola, comemorado a 17 de Setembro último, bem como os 47 anos da Independência Nacional, assinalar-se a 11 do corrente mês, visa partilhar experiências culturais, na vertente dos hábitos e costumes, através do teatro.
