Talatona- O património material e imaterial do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, carece de maior divulgação, disse hoje, quarta-feira, o director Adjunto do Instituto Nacional do Património Cultural, Emanuel Caboco.
O responsável, que falava à imprensa à margem da mesa redonda sob o tema “O património Material e Imaterial Relacionado Com Agostinho Neto “ Uma Visão Crítica, disse que os bens constituem um valor imensurável de testemunho da história que deve ser protegido, valorizado e divulgado.
,Para ele, os lugares precisam de ser conhecidos, interpretados e qualificados pela juventude, por se tratar de fontes de inspiração e acervo do país.
Por sua vez, o director Geral do Museu Nacional de Antropologia, Álvaro Jorge, exaltou o legado de Neto e citou as casas, material de escritório, viaturas protocolares, roupas e armas como parte de dos bens matérias do primeiro presidente ,enquanto as poesias e os discursos representam os imateriais.
Já o escritor John Belas destacou que é imprescindível informar aos estudantes sobre legado de Neto, desde o conhecimento dos seus discursos políticos, culturais e a poesia.
Defende que a obra de Agostinho Neto deve fazer parte do currículo escolar e desde o ensino primário, o secundário até o grau mais alto dos estudantes.
“Fora do país é notável os seus feitos em teses de mestrados e doutoramentos, e se houver mais divulgação desde tenra idade ajudaria na identificação do país”, disse.
Explicou que os lugares precisam de ser conhecidos, interpretados e valorizados pela juventude que compõe a maior franja populacional.
Sob a égide do Ministério da Cultura e Turismo, em parceira do Instituto Nacional do Património Cultural, reuniu estudantes universitários, convidados, entre outros e visou elucidar os estudantes sobre os lugares que estão relacionados à trajectória de Neto, enquanto estadista, político e médico.
O Encontro enquadra-se no âmbito da Festa Nacional de Cultura e Artes (FENACULT) e serviu para assinalar o centenário de António Agostinho Neto. Sob a égide do Ministério da Cultura e Turismo, em parceira do Instituto Nacional do Património Cultural, reuniu estudantes universitários, convidados, entre outros.