Vencedores do prémio Mandume conhecidos a 6 de Fevereiro

     Cultura           
  • Cunene • Segunda, 15 Janeiro de 2024 | 19h47
Logomarca do Prêmio literário” Mandume Cunene”
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Ondjiva – Os vencedores do concurso da terceira edição do Prémio Literário “Escrever para lembrar o rei Mandume ya Ndemufayo” serão conhecidos em cerimónia pública a realizar-se, a 6 de Fevereiro próximo, confirmou segunda-feira, em Ondjiva, o Governo Provincial do Cunene (GPC).

Segundo o gabinete da Cultura, Turismo e Juventude e Desporto do GPC, a data foi escolhida em alusão à celebração dos 107 anos da morte do soberano do Cunene, a fim de manter vivo o seu legado e cimentar nas memórias da nova geração os feitos desse “destemido monarca”.

Em declarações à ANGOP, o director do Gabinete, Nelson Ndelimukuata, realçou que, além de homenagear e perpetuar o legado do soberano dos Ovakwanhamas, o Prémio visa ainda incentivar a criação literária através de textos em língua portuguesa nos géneros de poesia, conto e artigos de opinião.

Pretende-se igualmente dignificar e valorizar a figura do rei Mandume, através da valorização da sua vida e obra, pensamento político, organização do seu reino e luta de resistência à ocupação colonial, acrescentou.

Recordou que os concorrentes devem entregar os seus textos nas administrações municipais e nos gabinetes da Cultura, para serem avaliados pelo corpo de jurados.

O período de recepção das obras de candidatura, iniciado a 20 de Dezembro passado, termina, a 20 de Janeiro corrente.

A última edição do galardão lançado, em 2022, foi ganha por  Belgines Dias, na categoria de poesia, Yolanda Ndamonamwene (conto) e Timóteo Kon Djeni (artigo de opinião).

O rei Mandume comandou os destinos do povo Ovakwanyama num dos períodos mais difíceis da história da região sul de Angola, de 1911 a 1917, quando o regime colonial português pretendia a todo custo ocupar toda a parte sul do país.

E no calor do combate, optou pelo suicídio, em vez da rendição, a 6 de Fevereiro de 1917, na localidade de Oihole, onde foi sepultado, explicou o responsável.

Para enaltecer a figura do rei Mandume-ya-Ndemufayo, o Executivo angolano construiu, em 2000, na povoação de Oihole, o complexo turístico em sua memória, onde repousam os seus restos mortais.FI/LHE/IZ





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