Lubango – O gabinete provincial da cultura na Huíla definiu, entre as prioridades para este ano, a elevação de 70 monumentos históricos, já inventariados, a património nacional material e três imateriais.
Trata-se de infra-estruturas históricas como o Palácio do Governo Provincial da Huíla, o Colégio Paula Frassinete, a Escola Inter-Amas de Sargentos (EIA), e igrejas de relevância histórica, como a de São João da Cruz, na Matala, e a missão católica de Sendi, em Quipungo.
Consta também edificações mais recentes, com destaque para o edifício do falecido general Kundy Payhama, considerando sua fusão entre arquitectura moderna e antiga, por responder com padrões da UNESCO.
No campo do património imaterial, há a valorização do grupo cultural Camatembas da Humpata, o tradicional pano da Samacaca e a figura histórica do Rei dos Gambos, símbolos da identidade cultural da região.
Estes patrimónios materiais e imateriais estão em estudos a nível do Ministério da Cultura.
Falando a propósito do Dia da Cultura Nacional (08 de Janeiro), o chefe do gabinete provincial da cultura, património histórico, comunidades tradicionais e assuntos religiosos na Huíla, Bernardino Hafeni Pedro Gabriel, considerou que os processos de validação final das propostas serão conduzidos pelo Instituto Nacional do Património Cultural, que avaliará os critérios técnicos e históricos de cada indicação.
"Este trabalho não apenas preserva a memória e a identidade cultural, mas também posiciona a província como um destino turístico e cultural de excelência", destacou Bernardino Gabriel, tendo sublinhado que os respectivos monumentos darão resposta aos festejos dos 50 anos da independência nacional, a assinalarem-se em 11 de Novembro próximo.
Actualmente, estão inventariados 240 monumentos históricos, dos quais 23 já classificados. JT/PLB