Luanda – A Comissão Multissectorial da Bienal de Luanda-Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz avalia, na segunda-feira, 21, o grau de execução das acções programadas para o evento, a ter lugar em Outubro do ano em curso.
Segundo nota da comissão a que a ANGOP teve acesso, o programa da bienal reserva, entre outras actividades, discussões em torno do papel da juventude no combate à corrupção e a protecção da mulher contra a violência doméstica, a resolução de conflitos, bem como os desafios para o reforço do diálogo e da amizade entre os povos.
Numa co-organização do Governo angolano, Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura (UNESCO) e a União Africana (UA), o evento pretende envolver os países africanos numa corrente destinada à promoção de uma cultura de paz.
Com a Bienal de Luanda, se pretende promover também a harmonia e irmandade entre os povos através de actividades e manifestações culturais e cívicas, com a integração das elites africanas e representantes da sociedade civil, autoridades tradicionais e religiosas, assim como intelectuais, artistas e desportistas.
Em cinco dias de actividades, Luanda será transformada num espaço de intercâmbio e de promoção da cultura africana, envolvendo individualidades ligadas às artes, política, sociedade, entre outros.
A bienal visa ainda a criação de um movimento africano que, possa disseminar a importância da cultura de paz, tendo em conta o desenvolvimento e afirmação dos países africanos em vários domínios, particularmente na defesa dos direitos humanos e das minorias, assim como o combate à corrupção.