Mbanza Kongo – O Centro Histórico de Mbanza Kongo, Zaire, elevado a Património Mundial da Humanidade, em Julho de 2017, registou, em 2023, sete mil e 519 turistas, entre nacionais e estrangeiros, verificando-se um aumento de dois mil e 463 em relação ao ano de 2022.
Em declarações esta segunda-feira à ANGOP, o responsável do Museu do Reino do Kongo, Kediamosiko Toko, especificou que deste número de turistas, 248 (+116) são cidadãos estrangeiros provenientes dos Estados Unidos da América, Brasil, Portugal e República Democrática do Congo (RDC).
Em relação aos excursionistas nacionais, a fonte disse terem sido registados, durante o período em análise, sete mil e 271 (+2.215) visitantes oriundos de diferentes pontos do país, sendo as ruínas do Kulumbimbi, o Museu do Reino do Kongo, a árvore secular Yala Nkuwu, o Cemitério dos Reis do Kongo, Sungilo e o Tady dya Bukikwa, os principais monumentos e sítios históricos visitados.
Justificou que o aumento do número de turistas nacionais e estrangeiros ao Centro Histórico de Mbanza Kongo se deveu, fundamentalmente, à parceria estabelecida com oito agências de turismo sediadas na capital do país, Luanda.
Explicou que as referidas agências promovem pacotes de visitas ao Centro Histórico de Mbanza Kongo que englobam o transporte, guias turísticos, reservas hoteleiras, entre outros serviços.
Na sua opinião, a parceria está ajudar a impulsionar, promover e divulgar este centro histórico, inscrito na lista do Património Cultural da Humanidade da UNESCO, a 8 de Julho de 2017.
O responsável manifestou o desejo de estender essa parceria a mais agências, incluindo no exterior do país, para maior divulgação do Centro Histórico de Mbanza Kongo.
Valorizou, igualmente, o papel do Plano Nacional de Turismo (PLANATUR), que também perspectiva a promoção de algumas actividades em Mbanza Kongo, no biénio 2024/2025.
Museu dos Reis do Kongo tem nova designação
Informou que desde Novembro de 2023, o museu dos Reis do Kongo passou a designar-se Museu do Reino do Kongo, em função do novo estatuto orgânico que aquela instituição museológica ostenta.
O estatuto atribuído pelo Ministério da Cultura e do Turismo confere, também, a autonomia administrativa e financeira a este reservatório do acervo do antigo Reino do Kongo.
Acrescentou que o novo estatuto orgânico vai dinamizar o funcionamento deste museu, permitindo o recrutamento de mais técnicos e a passagem à efectividade de alguns quadros que até a presente data estão na condição de colaboradores.
O Museu do Reino do Kongo expõe, nas suas galerias, 92 peças que retratam aspectos históricos, geográficos e políticos do espaço Kongo, assim como a sua forma de organização social e económica.
A abertura ao mundo do Reino do Kongo, através da sua diplomacia, os utensílios e objectos utilizados pelos ancestrais e pelos soberanos, incluindo ofertas dos reis de Portugal estão também expostos neste museu. DA/PMV/JL