Luanda - O Presidente da Brigada Jovens de Literatura de Angola (BJLA), Carlos Pedro, defendeu, no final de semana, a aposta no empreendedorismo cultural sustentável como um factor importante para a geração de renda e dinamização literária.
Falando na cerimónia da sua reeleição como responsável da BJLA, na sexta-feira, na União dos Escritores Angolanos (UEA), em Luanda, Carlos Pedro disse que um dos grandes obstáculos nas acções das instituições literárias nas comunidades é a sua pobreza financeira.
Para tal, o presidente da Brigada Jovens de Literatura de Angola quer apostar no empreendedorismo cultural sustentável, com o investimento, por exemplo, na Gráfica Editora Geração Que Lê para dar resposta às necessidades do mercado literário e da prosperidade da agremiação literária.
Conforme ainda o responsável, neste novo mandato, vai aumentar a participação das jovens mulheres nas lides literárias.
“Continuaremos firmes e a fazer história, estimulando a criatividade e a imaginação desta singular inteligência, através da instituição do Prémio Literário Rosaria Da Silva-Totonha, em homenagem à primeira romancista angolana”, disse.
Por esse facto, explicou trabalhar junto das autoridades competentes para que se aprove uma legislação que crie o Programa de Bolsa de Criação Literária para Jovens, com objectivo de fomentar a produção de livros.
Disse ainda que vai continuar a promover acções viradas para a diplomacia cultural, pretendo igualmente criar o primeiro Encontro Internacional de Jovens Escritores dos Países de Expressão Portuguesa.
Brigada Jovem da Literatura de Angola (BJLA) é uma associação cultural angolana de âmbito nacional, sem fins lucrativos, fundada em Luanda no ano de 1981.
Após 34 anos de existência, a Brigada Jovem da Literatura de Angola (BJLA) foi oficialmente registada e publicada em Diário da República no dia 30 de Março de 2021, cujo objecto social é a promoção e desenvolvimento de actividades literárias.EH/AC