Luanda - A cantora angolana Selda lamentou, na sexta-feira, em Luanda, a pouca participação de mulheres no estilo de música jazz.
Segundo a cantora, a pouca adesão influência negativamente na promoção, enriquecimento e qualidade do jazz.
A cantora falava à margem do seu espectáculo na rubrica "Ngola Symphony Concert”, promovido pelo Palácio de Ferro.
Selda realçou que o Jazz tem várias fusões, fruto da influência de outros estilos musicais, como o Semba e Massemba.
A menina do sucesso "Morena de Cá" adiantou que continua a promover o seu CD, lançado em 2023.
Durante o espectáculo, a cantora que já está no mercado musical há 20 anos, esteve acompanhada pela Orquestra Maria Carolina. Animaram mais de duzentas pessoas.
A artista cantou músicas como "Palavras doces", "Tom perfeito", "Aquela Rua", "Morena de cá ", entre outras do seu repertório.
Com recurso a diversos instrumentos, a orquestra Maria Carolina, proveniente do Cuanza-Sul, tocou durante uma hora.
A Orquestra Maria Carolina, composta por 30 jovens, foi fundada em 2014, no município do Libolo, província do Cuanza Sul.
Selda, nome artístico de Guiselda Tainara Salgueira Portelinha nasceu na província do Huambo, a 4 de Julho de 1989.
A cantora passou uma boa parte da sua infância na cidade do Lubango e a juventude em Luanda, onde possui residência, depois de ter tido uma curta passagem por Lisboa.
Fez o ensino médio no colégio Patrícia Rossana, Curso de Ciências Exactas, e o ensino superior na Universidade Católica de Angola, universidade Óscar Ribas e Instituto superior CIS.
Entrou no mundo da música aos nove anos na província da Huíla. AMC