Huambo – A Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil, considerou o escritor angolano Nituecheni Africano jovem promissor da literatura africana, destaca um comunicado de imprensa chegado, esta segunda-feira, à ANGOP.
Indica que o jovem escritor angolano vendeu mais de oito mil exemplares da obra O Recluso – o princípio e o fim de uma injustiça, em dez países, com maior destaque, para Alemanha, Brasil, Estados Unidos da América, França, Holanda, Itália e Portugal.
O escritor angolano Nituecheni Africano, pseudónimo literário de Eugénio Afonso Gaspar, autor do género romance e contos desde os 13 anos de idade, ganhou notoriedade na região Sul da América com uma abordagem literária que conquistou milhares de leitores.
Acrescenta que Nituecheni Africano despertou para a literatura com a narração de histórias do antigo bairro Nelito Soares (distrito urbano do Rangel), na cidade de Luanda, capital de Angola.
Escreveu obras como o Vendedores de Pães Asmos, Prisioneiro do Amor Recluso, o Princípio e o Fim de uma Injustiça, Biblia Sagrada, O Regresso dos Anjos, Huambo Minha Terra e o Comilão, uma Criança de Seis anos Morre Vítima de Abuso Sexual.
Foi vencedor de prémios internacionais e nacionais como Word-Book 2022, na América Latina), Literatura Rio de Janeiro (2023), Florbela Espanca Portugal (2023), World-Book de São Paulo (2023), Fox USA (2024) e Dipanda em Angola (2023).
Nascido aos 12 de Setembro de 1990, na província do Huambo, licenciou-se em Engenharia Informática e Telecomunicações pela Universidade Técnica de Angola (UTANGA) e Gestão de Empresas pela Universidade Lusófona (Portugal).
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil) realizou, entre 11 e 18 do corrente mês, em formato virtual, a I Bienal Internacional, com a participação 100 expositores e 258 autores de 80 países.
O evento homenageou António Agostinho Neto (primeiro Presidente de Angola) e o centenário António Jacinto do Amaral Martins, ex-ministro da Cultura em Angola entre 1975 a 1978. LT/JSV/ALH