Cuito – A falta de recursos financeiros está a impossibilitar a construção de um museu arqueológico na província do Bié, mesmo com um espaço já identificado para o efeito.
A preocupação foi apresentada pelo director da Cultura, Turismo, Juventude e Desporto do Bié, Afonso Belo Sanguvila, que considerou urgente a construção desta infra-estrutura, pelo facto da província possuir enormes peças arqueológicas.
“ Já temos um espaço identificado no Cuito. Tão logo haja recursos financeiros o mesmo será erguido”, adiantou.
Segundo o dirigente, o museu arqueológico nesta região do centro de Angola, além de promover o turismo, facilitaria a conservação de peças valiosas existentes, bem como evitaria que os cidadãos se desloquem à vizinha província de Benguela, aonde estão preservados o material local.
O director provincial aproveitou para informar que, até final deste ano, poderão ser elevados alguns sítios a património histórico nacional, entre eles o centro geodésico de Camacupa, a confluência do rio Kwanza com o Cuquema, as quedas do Luando e do Cuemba, a nascente do rio Cuanza, no Chitembo, o Morro Tchimbango (Chinguar) e as águas termais de Chitokota (Andulo). JEC/PLB