Huambo - O presidente da Associação de Cinema e Audiovisual (APROCIA) na província do Huambo, António Guimarães, prometeu, esta sexta-feira, revigorar a indústria cinematográfica local, 35 anos depois da produção da novela "O Homem Nunca Chora” pela Televisão Pública de Angola (TPA).
Esta decisão foi prestada durante o acto de tomada de posse dos membros de direcção da APROCIA, numa cerimónia testemunhada pelo director do gabinete local da Cultura e Turismo, Jeremias Piedade Chissanga.
Sinalizou que a equipa vai massificar e resgatar a mística da cinematográfica, num processo que será desenvolvido com programas combinados de formação e profissionalização da classe, criação de condições técnicas e administrativas, assim como a produção de filmes que retratam a realidade histórica e cultural desta região.
O responsável reconheceu a entrega dos jovens na produção cinematográfica e aplicação dos recursos financeiros próprios no processo de filmes, com conteúdos da realidade da província, o que vai contribuir na transformação do Huambo em capital do cinema, nos próximos tempos.
Realçou que o embelezamento arquitectónico desta cidade do Planalto Central favorece para a produção cinematográfica, devido ao clima temperado que permitem a gravação de séries, filmes e novelas baseados nos valores culturais da população local, que podem ganhar aceitação nacional e internacional.
António Guimarães augurou uma parceria com as empresas locais do sector público/privado, para contribuir no sucesso das políticas da província do Huambo, com o propósito de promover o desenvolvimento sustentável desta região, através dos valores cinematográficos.
Por seu turno, o director do gabinete da Cultura e Turismo da província do Huambo, Jeremias Piedade Chissanga, afirmou que a constituição da APROCIA marca uma nova era do cinema, principalmente, para a sétima arte.
Recomendou maior persistência na formação de novos talentos, pois o Governo do Huambo vai trabalhar com os membros da associação no fortalecimento da comunidade cinematográfica.
Tomas Ferreira, um dos precursores do cinema no Huambo, disse que o surgimento da APROCIA representam um valor entusiástico e promete dar todo apoio possível, para que esta organização consiga alcançar êxitos e crescimento nesta área das artes.
A província do Huambo conta com oito produtoras cinematográficas. LT/JSV/ALH