Luanda- Angola quer vencer desafios de dotação financeira, implementação de programas multimédia, para garantir mais atractividade dos museus, disse, hoje quinta-feira, o director adjunto do Instituto Nacional de Património Cultural, Emanuel Caboco.
O responsável, que falava durante o Encontro Nacional sobre os Museus e Rotas Museológicas, fez saber que estas instituições carecem de uma dotação orçamental, porquanto dependem do orçamento atribuído ao Ministério da Cultura e do Turismo.
Revelou que os museus dependem de duodécimos, que, no entanto, não permitem que se façam investimentos como na área de multimédia e formação de quadros, entre outros, referindo ser um pacote de despesas “muito grande” que não se compadecem apenas com dotação financeira do ministério.
A ideia é tornar os museus mais atractivos para as visitas, já que estes funcionam como instituições de extensão escolar, referiu.
Quando se pensa na atractividade dos museus, adiantou, deve-se ter em conta o facto de o público ser diversificado, daí a necessidade dos programas serem mais atractivos associados a conteúdos novos.
“Temos em Angola museus com exposições datadas de 20 ou 30 anos, sem serem renovadas. A ideia é associar conteúdos de multimédia, porque hoje a interactividade é um processo muito importante na absorção do público e permite a renovação dos conteúdos informativos ou interactivos, sem grandes dificuldades”.
Angola possui 15 Museus (nacionais, regionais ou locais), distribuídos em várias especialidades e especificidades. JAM/ART