Talatona- O Arquivo Nacional de Angola(ANA) está a restaurar os serviços com a captura, absorção e sensibilização da comunidade para a recolha de informações produzidas no período pós-independência.
Neste processo de restauração, a instituição está a digitalizar o acervo documental com vista a facilitar a acessibilidade dos investigadores e o enriquecimento do acervo.
Em declarações à ANGOP, a directora-geral da ANA, Constância Ceita, explicou que os programas estão a ser feitos em períodos diferentes.
Para se desenvolver o projecto de captura, absorção e sensibilização, que ainda se encontra em fase de conceção, segundo a responsavel, será realizada uma campanha de sensibilizada, prevista para Agosto de 2023, onde se espera recolher a documentação dispersa em instituições nacionais e internacionais, públicas e privadas.
“Pretendemos recolher das instituições consulares, embaixadas, representações, corpo diplomático e de paróquias espalhadas pelo mundo os documentos existentes nestas locais, sendo que a primeira etapa será composta pela organização e sistematização do acervo,” referiu.
A par destas acções, de acordo com Constância Ceita, decorre um plano de formação para os técnicos, um processo já desenvolvido mas que se pretende melhorar com a criação de convénios, entre instituições de pesquisas públicas e privadas para melhorar o acesso dos investigadores.
A responsável disse que o turismo de investigação científica tem sido uma das ocorrências registadas, com a presença de turistas americanos, brasileiros e ingleses interessados em obras ligadas a resistência dos povos do antigo Ndongo, tendo realçado as obras sobre Njinga Mbandi, escrita por uma inglesa.
Constância Ceita pretende que o acervo do aquivo seja mais explorado e partilhado, para o enriquecimento da produção científica e da obtenção do conhecimento no seio académico-
Paralelo a actividade, foi inauguara uma sala com cinco mil livros catalogados e autenticados por técnicos angolanos, aberto ao público.
A sala de leitura denominada Arlindo Barbeitos, onde os livros de história, romances, académicos e outros foram doados pelo sociólogo e professor da Universidade Agostinho Neto, Arlindo Barbeitos. MAG