Saurimo - Académicos e escritores na Lunda -Sul , defenderam esta terça-feira, a introdução da vida e obra do primeiro presidente de Angola, Agostinho Neto, nos manuais escolares, com vista a "imortalizar" os seus feitos enquanto artista, político, médico e nacionalista.
Em declarações à ANGOP, a propósito das celebrações do 102° aniversário do fundador da nação, Agostinho Neto, a assinalar-se a 17 deste mês, o docente Felisberto Muquelengue, sublinhou que introdução da vida e obra de Agostinho Neto vai permitir que as crianças e adolescentes tenham um conhecimento profundo sobre as lutas que resultaram na independência de Angola.
Já o escritor, Domingos Kamukanda, disse ser necessário que os feitos de Agostinho Neto sejam estudados desde o ensino primário ao superior, para inspirar, para inspirar os jovens a lutarem em prol do desenvolvimento social, económico e cultural do país.
Segundo o escritor , os feitos de Agostinho Neto agregaram valores motivacionais, que desencadearam em lutas de resistências e de libertação de vários países, factos que merecem estudos científicos profundos, para compreender a sua resistência em prol da independência de Angola.
Por seu turno, o secretário provincial da Brigada Jovem de Literatura de Angola (BJLA), Hélio Sangula, defendeu a necessidade de se continuar a escrever sobre a história de Agostinho Neto, para que os jovens compreendam a dimensão política e cultural do "guia imortal".
Para celebrar o 112º aniversário de António Agostinho Neto, o governo da Lunda-Sul agendou exposições de fotografias e obras e Neto, palestras, quadrangular desportivo e debates radiofónicos.
António Agostinho Neto, nasceu no dia 17 de Setembro de 1922, na aldeia de Caxicane, região de Icolo e Bengo. JW/HD