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Mundial de futebol em 2026 ainda é possível - Akwá

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  • Luanda • Sábado, 04 Janeiro de 2025 | 06h53
Akwá acredita em pódio no CAN de Marrocos
Akwá acredita em pódio no CAN de Marrocos
Nelson Malamba - ANGOP

Luanda - O ex-futebolista Fabrice Maieco “Akwá” acredita ser ainda possível Angola qualificar-se para o Campeonato do Mundo de 2026 no México, Canadá e EUA, após a presença inédita na edição da Alemanha, em 2006.

Por Ismael Niemba, jornalista da ANGOP

Apesar de um começo modesto com uma vitória e três empates, resultando daí a quarta posição do Grupo D, com seis pontos, em quatro jogos, Akwá considera existir ainda tempo de recuperar, desde que não se desperdice mais pontos.

Numa recente entrevista à ANGOP, em que abordou aspectos do futebol angolano, o antigo capitão dos “Palancas Negras” defendeu, no entanto, maior rigor administrativo e valorização do grupo de trabalho para o objectivo preconizado.

O maior goleador da selecção até à data, com 40 golos em 80 internacionalizações, defende a necessidade de manter o foco para que os trabalhos sejam organizados de forma profissional a todos os níveis.

Nestas eliminatórias, o único triunfo de Angola foi ante o Eswatini, por 1-0, em jogo referente à 3.ª jornada, disputado a 7 de Novembro de 2023, com golo de Mabululu, aos dois minutos, no Estádio 11 de Novembro, em Luanda.

Para a 4.ª ronda, no dia 11 do mesmo mês, consentiu empate contra os Camarões a uma bola (1-1), também no Estádio 11 de Novembro, na capital angolana.

Ainda em 2023, Angola empatou com Cabo Verde a zero bolas, no dia 16 de Novembro, na ronda inaugural, na cidade da Praia, igual resultado alcançado sete dias depois com as ilhas Maurícias, na 2.ª jornada.

A classificação é liderada pelos Camarões, com oito pontos, seguidos pela Líbia e por Cabo Verde, ambos com sete cada.

Qualifica-se directamente para o mundial apenas a primeira colocada de cada Grupo.

Eis a entrevista na íntegra:

ANGOP - Após o apuramento convincente ao CAN`2025, algo mais se pode dizer sobre o desempenho de Angola?

Fabrice Maieco “Akwá” - Creio que não. A não ser felicitar todos os que estiveram envolvidos nesta brilhante campanha, a começar pela direcção da Federação Angolana de Futebol (FAF).

Foram criadas as melhores condições para que os jogadores e a equipa técnica fizessem o trabalho que resultou na brilhante campanha.

ANGOP - Que elementos técnicos ou integração de novos atletas podem contribuir para potenciar ainda mais a selecção?

Akwá - Quanto à integração de outros atletas, só depende do treinador. Sabemos que temos muitos jogadores espalhados pela Europa e muitos deles podem ser enquadrados nas diversas categorias das seleções nacionais.

Estamos a viver um bom momento e muitos filhos angolanos nascidos na diáspora querem também fazer parte das selecções nacionais.

ANGOP - À medida que mais atletas na diáspora se mostram disponíveis, ficará mais difícil para a equipa técnica ou será sempre melhor para daí extrair-se os melhores?

Akwá - Será sempre uma mais-valia ter um leque alargado de bons jogadores vindos da diáspora, o que trará dificuldade positiva para o selecionador na escolha dos melhores.

ANGOP - Existem jogadores que ao longo dos anos foram fiéis às convocatórias, mas há o risco de serem preteridos com a entrada de novos activos. Nestes casos, como as equipas técnicas costumam proceder?

Akwá – É normal que isso aconteça num grupo de trabalho alargado, onde vão aparecendo atletas com melhor qualidade. Neste caso, não dependerá nunca do técnico, porque se trata de indicar os melhores no momento.

É normal abrir-se mão de um jogador que durante anos respondeu positivamente às convocatórias se estiver em baixo de forma no momento. A opção será sempre por quem estiver em forma e não pelos anos de disponibilidade.

ANGOP - Tendo em conta a campanha no CAN`2023, na Côte d’Ivoire, e a forma como se qualificou para Marrocos´2025 - o que se pode esperar de Angola?

Akwá - Espero que consigam fazer um CAN melhor do que foi conseguido na Côte d’Ivoire. Se fomos eliminados nos quartos-de-final, desta vez a meta será às meias-finais, se não mesmo a final

A lei da vida é assim, superar dia após dia e, no caso dos objectivos da selecção, não pode ser diferente.

ANGOP - Que condições devem ser arregimentadas para o alcance das metas no CAN`2025?

Akwá - As melhores condições que permitam os jogadores e o seleccionador fazerem bem o trabalho. Trabalhar com antecedência e não deixar nada para depois.

Creio que se for feito igual ao que se fez para o CAN passado, já estaremos no bom caminho.

ANGOP - Com estes activos que têm potenciado a selecção nacional e perspectivando a integração de outros, seria utopia pensar em pódio já neste Africano?

Akwá - Os nossos resultados respondem a esta pergunta. Quem faz um CAN como foi o nosso na Côte d’Ivoire e depois a qualificação irrepreensível para o CAN de Marrocos, de forma alguma, é utopia pensar em pódio.

ANGOP - Angola está em melhores condições de pensar na qualificação ao Mundial de 2026? Porquê?

Akwá - Claro que sim, porque os resultados falam por si. É bem verdade que começamos mal a corrida para o Mundial 2026, perdendo alguns pontos em terreno que poderíamos ganhar e isso acabou por nos atrasar.

Mas ainda assim, há muitos pontos em disputa que não devemos perder se queremos chegar lá, pois, em Março de 2025, Angola visita a Líbia, para a 5.ª jornada, e recebe Cabo Verde, em Luanda, para a 6.ª.

Já no mês de Setembro, recepciona a Líbia para a 7.ª ronda e as ilhas Maurícias, na 8.ª, os dois confrontos na capital angolana, no Estádio 11 de Novembro.

Por fim, em Outubro desloca-se ao terreno do Eswatini para disputar a 9.ª ronda, e depois segue para os Camarões, na conclusão das eliminatórias

Qualifica-se directamente apenas a primeira colocada de cada Grupo.

ANGOP - Na sua condição de melhor goleador dos Palancas Negras, o que se pode fazer para potenciar-se ainda mais este sector em particular?

Akwá - Este sector está muito bem servido com Gelson Dala, Mabululu e Zini, além de M´Bala Nzola que voltou para a nossa selecção.

Mas ainda assim, precisamos de outros jogadores nesta posição que nasceram na diáspora e que não jogam ainda por Angola.

É importante trazermos os melhores filhos para sermos mais fortes particularmente na posição mais avançada.

ANGOP - Existem, obviamente, trabalhos específicos para que em curto prazo existam mais atletas com características de goleadores?

Akwá - Na vida tudo é trabalhado e quanto mais cedo melhor. Precisamos de voltar ao futebol de bairro em Luanda, de 11 contra 11 e não de futebol salão que se joga hoje por toda Luanda.

Com o aparecimento do futebol salão ganhamos mais jogadores dribladores do que finalizadores, porque com balizas pequenas não temos como os pontas-de-lança mostrarem as suas habilidades.

É urgente olharmos com olhos de ver este fenómeno e que por força de falta de campos se complica ainda mais.

Angola não é só Luanda. Nas restantes províncias há espaços para o futebol 11, sendo urgente que esse trabalho seja feito nas camadas jovens para que de ano a ano tenhamos mais jogadores goleadores.

ANGOP - Zito Luvumbo, Milson, Randy Nteka e Zini são claramente o futuro do ataque angolano. Que conselho pode dar a estes atletas para se aprimorarem, cada vez mais, na arte de fazer golos?

Akwá - De todos os jogadores citados na pergunta apenas Zini é centro avançado porque os outros, apesar de serem jogadores com características atacantes, não são avançados no verdadeiro sentido da palavra.

O conselho é que devem trabalhar mais nas suas dificuldades. Por exemplo, quem tem problema de cabeceamento deve aperfeiçoar-se e tornar-se num exímio cabeceador, assim como devem fazer em outras áreas em que não são tão bons.

ANGOP - Hoje, é quase raro em atletas angolanos marcar-se golos acrobáticos (bicicleta) como o Akwá fazia. É uma técnica difícil?

Akwá - O pontapé de bicicleta não é algo que se treina, eu pelo menos nunca treinei, mas sempre usei em forma de recurso, assim como é o drible.

Se é difícil ou não, sinceramente não consigo responder com exactidão porque, para mim, é um movimento fácil de se fazer, mas, para quem não sabe, pode ser superdifícil.

Chega a ser perigoso para quem optar por um corte ou um golo em movimento acrobático, porque se não souber pode cair sobre os braços ou bater com a cabeça no chão e lesionar-se com gravidade.

ANGOP - Não basta apenas ser atacante, deve também ter faro para o golo, sentido posicional. Pode comentar?

Akwá - Todo o ponta-de-lança tem faro de golo. Se assim não for, com certeza não estamos diante de um.

Quanto ao faro de golo, é importante saber ler as jogadas para estar no sítio certo e na hora certa fazê-lo.

Mas tudo isso trabalha-se e também aprende-se vendo os melhores da posição a jogarem. Hoje temos muitas formas de aperfeiçoar essas técnicas por vídeos no YouTube e outras plataformas digitais.

ANGOP - Ausente do CAN`2023 e das qualificativas do CAN`2025, já é tempo de Hélder Costa voltar à corrida ao Mundial de 2026?

Akwá - Se estiver a jogar e o selecionador entender que está apto para fazer parte da equipa, não vejo problemas nenhuns.

Sabemos o porquê da ausência dele no último CAN e nos jogos de qualificação para o CAN de Marrocos, daí não ver razões para não ser chamado.

ANGOP – Sobre as eliminatórias para o mundial`2026, qual é a caracterização que faz do Grupo de Angola?

Akwá - Continua a ser um Grupo complicado e principalmente pela posição em que nos encontramos (4.ª), mas está tudo em aberto.

ANGOP - Abordando agora aspectos mais gerais, quais são as situações impeditivas para um maior desenvolvimento do futebol angolano?

Akwá - A resposta à sua pergunta é simples e única: a falta de maior investimento no futebol por parte do Estado Angolano.

A criação de campos de relva sintética nos vários municípios e comunas para que as crianças possam jogar, treinar em recintos com melhores condições.

ANGOP - Desporto comunitário, infra-estruturas e escolas de formação, como Angola está nestes aspectos em particular?

Akwá - Estamos mal servidos em termos de infra-estruturas a nível nacional. Os escalões de formação continuam a jogar em campos sem condições. Excepto uma ou outra, na sua maioria precisam de uma “mão” do Estado.

Quanto às escolas de formação, temos equipas que têm formado muitos jogadores e os exemplos estão na nossa selecção, como Zito Luvumbo, Milson, Maestro, Domingos Andrade, entre outros.

Mas muitas dessas escolas de formação fazem muito com, ou sem, ajuda por parte do Estado e inexistência de patrocinadores.

O desporto comunitário continua bem vivo e com boa qualidade, lutando para melhorar a cada dia que passa.

“Precisamos (de) apostar mais no desporto comunitário, porque é de lá que saem os grandes craques do futuro”, disse.

Sem um dos três elementos citados fica muito complicado é mais difícil o desenvolvimento da modalidade no país.

ANGOP - O desporto escolar é fundamental ou, na balança, a primeira opção deve ser a comunidade e maior apoio às escolas particulares?

Akwá - As duas vertentes são fundamentais, quer seja o desporto escolar assim como o desporto comunitário.

Creio que os dois acabam por se fundir num único. Se tivermos as nossas crianças no ensino terão a oportunidade de participar nos Campeonatos Escolares.

Em período de férias ou nos finais de semana, elas também podem jogar nas suas comunidades. Daí que as duas se fundem numa única.

ANGOP - No quadro desta nova era dos Palancas Negras, como se explica Angola não constar no top cinco africano, mas o Sudão esteve entre os finalistas desta edição da gala da CAF?

Akwá - Em relação às nomeações dos melhores, é algo que nunca compreendi, como são seleccionados.

A maior prova está na escolha do Sudão em ser uma das finalistas, quando nos rankings da CAF e da FIFA está abaixo de Angola.

Nós estamos melhor posicionados e tem ainda o facto de termos terminado a fase de qualificação ao CAN em primeiro lugar e o Sudão em segundo.

Como explicar? Sinceramente, não sei.

ANGOP - O que faz o Akwá hoje, quais os seus projectos individuais ou colectivos quanto ao futebol?

Akwá - Estou ligado à Associação “Kandengue Habilidoso” que tem feito um grande trabalho com as crianças nas comunidades a nível nacional.

ANGOP - Algumas vezes rectificou o número de golos atribuídos a si, quer na imprensa tradicional como nas médias digitais. Quais são, afinal, os números certos entre clubes e selecção?

Akwá - Em relação a golos marcados nos clubes em que joguei, infelizmente não consigo dizer, mas, a nível da seleção de honras, tenho 40 golos marcados em 80 internacionalizações e não 36 ou 37 como alguns sites têm atribuído.

ANGOP - Acabou notabilizando-se em equipas árabes. Pode falar um pouco sobre o seu percurso em Portugal e depois na Ásia?

Akwá - Tive a felicidade de sair de Angola para Portugal com 17 anos, saindo de um clube pequeno para um gigante da Europa sem ter que jogar em nenhuma equipa grande (Petro de Luanda, 1.º de Agosto e o ASA).

Assinei um contrato de quatro anos com o Sport Lisboa e Benfica (SLB) e depois renovamos por mais dois anos.

Creio ter saído no momento certo para o futebol profissional, numa fase em que estava a fazer muitos golos e boas exibições no meu clube, o Nacional de Benguela, e também pela Selecção de Sub-20.

Mas ao chegar em Portugal, na altura, ainda o número de estrangeiros na equipa contava, fui inscrito e fiz alguns jogos pelos juniores.

Infelizmente, naquela época o SLB não estava bem no campeonato e acabei por fazer a minha estreia no plantel sénior num jogo em que perdemos em casa contra o Vitória de Guimarães, por 1-3.

Na altura, as minhas constantes vindas à Selecção acabaram também por ser um problema na minha afirmação na equipa do SLB.

No ano seguinte, fui emprestado ao Alverca, que era o Clube Satélite do SLB, e estava bem até ter sido convocado para o CAN de 1996, na África do Sul, onde me lesionei e fiquei parado por mais de sete meses.

Ainda como jogador do Benfica, fui emprestado ao Académica de Coimbra, onde também as coisas não foram lá grande coisa e, no final da época, surgiu uma proposta para jogar na Arábia Saudita.

No Al Shabab de Riyad, joguei seis meses e depois rescindi o contrato com o Shabab e assinei para o Al Wakrah do Qatar, onde fiquei seis anos.

ANGOP - Quantos troféus conquistou e quais são os clubes em que mais se notabilizou?

Akwá - No Qatar, pelo Al Wakrah SC, ganhei um Campeonato e uma Taça do Príncipe Herdeiro. Fui melhor marcador com 14 golos e MVP do Campeonato.

No ano seguinte, transferi-me para o Al-Ittihad SC, em que ganhei uma Taça Árabe (Competição em que participam todas as equipas de expressão Árabe) e uma Taça do Príncipe Herdeiro.

Depois, joguei no Qatar SC, onde ganhei um Campeonato Nacional e duas Taças de Príncipe Herdeiro.

ANGOP - Quais foram os melhores e piores momentos da vida enquanto desportista?

Akwá - O melhor momento sem sombra de dúvidas foi quando nos apuramos para o Mundial de 2006.

Outro momento mais feliz da minha carreira foi ter participado no Campeonato do Mundo de 2006, na Alemanha. Foi a realização de um sonho de criança.

Tem ainda o facto de ter sido contratado pelo SLB, numa fase em que estava no top no futebol angolano.

Os primeiros troféus que ganhei foram no Qatar, pelo Al Wakrah, quer no Campeonato quer na Taça do Príncipe Herdeiro.

Foram os primeiros troféus ganhos na história do clube e, para mim, foi uma honra ter feito parte do grupo de atletas que escreveram os seus nomes naquele feito.

Já o pior momento foi a lesão grave no CAN de 1996, numa fase em que estava no auge da carreira.

O castigo imposto pela FIFA, que durou cerca de 13 anos, acabou por manchar de que maneira a minha imagem no futebol, impedindo-me de fazer parte de várias festividades da CAF e da FIFA.

ANGOP - Sente o retorno da sociedade angolana por tudo que fez pelo futebol e pelo desporto em geral?

Akwá - Graças a Deus sim. Felizmente continuo a receber este reconhecimento e até de gerações que não me viram jogar, mas ouvem de seus pais, tios, avós e irmãos, o que para mim é um motivo de orgulho.

ANGOP - Começou a carreira internacional em Portugal (Europa), onde o futebol é mais evoluído. Porquê que optou pela Ásia?

Akwá - Quando me mudei para Ásia foi para tentar esquecer um pouco tudo de mal que havia vivido em Portugal.

Precisava de mudar de ares e surgiu o convite do mundo árabe, na Arábia Saudita, e acabei por embarcar na aventura, aliando a isso o facto de o contrato oferecido ter sido muito melhor em relação ao que tinha no SLB.

Perfil:

Nome completo: Fabrice Alcebiades Maieco
Data de Nascimento: 30 de Maio de 1977 (47 anos de idade)

Filiação: Mayeko Henrique António e Sofia Luying

Estado Civil: Solteiro

Religião: Católica

Altura: 1,80m

Peso: 84kg

Livro: Metamorfose, de Franz Kafka

Defeitos: Teimosia e muito orgulho

Qualidade: Amigo dos seus

Música: Posso dizer que sou amante de uma boa música

Cor preferida: Preta

Prato preferido: Tudo que entra feijão

Perfume: Não tenho uma marca preferida. Uso o que achar próprio para o momento

Viagem: Tóquio (Japão)

IN/MC/IZ





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