“Estamos engajados no desenvolvimento do Huambo” - administrador municipal

     Entrevistas              
  • Huambo • Quinta, 21 Setembro de 2023 | 04h35
Administrador do município do Huambo,  Azevedo Manuel Cambiambia
Administrador do município do Huambo, Azevedo Manuel Cambiambia
Valentino Yequenhe-ANGOP

Huambo – O administrador do município do Huambo, Azevedo Manuel Cambiambia, reafirmou o desafio da recuperação da “mística” da região como segundo pólo industrial do país, com foco no desenvolvimento socioeconómico.

Por: Valentino Yequenha - Jornalista da ANGOP

Em entrevista à ANGOP, por ocasião dos 111 anos da fundação do município do Huambo, o gestor disse ser este um dos principais desafios a alcançar, de modo a acelerar o processo de desenvolvimento socioeconómico da localidade, que viu o título de segundo parque industrial desaparecer na década de 1990 por conta dos efeitos da guerra civil.

Dados históricos apontam que a localidade dispunha de diversas unidades industriais e fabris, instaladas, maioritariamente, nas zonas económicas do São Pedro e da Chiva, na periferia da cidade, que hoje se encontram totalmente destruídas, ao não escaparem dos flagelos da guerra.

Segundo Azevedo Manuel Cambiambia, a recuperação destas infra-estruturas e, consequentemente, a mística do Huambo é um objectivo a alcançar a médio e longo prazo, para que, por via disso, se possa dinamizar o sector industrial, enquanto factor de desenvolvimento e fomento ao emprego.

 “Só para ter uma ideia, há muita produção que se estraga no campo, porque não existe essa componente transformadora e, por essa razão, torna-se necessário, no Huambo, a revitalização do parque industrial”, refere.

Para o alcance deste desiderato, aponta como estratégia, entre outras políticas, a criação de parceria com os investidores nacionais e estrangeiros, assim como com as instituições bancárias para que possam financiar, quer a título individual, quer colectivo, as iniciativas neste sentido.

O administrador reitera o compromisso de se recuperar o título como cidade académica e a efectivação do desafio da sua elevação à capital ecológica do país, mediante acções viradas para a melhoria do saneamento básico e protecção do meio ambiente, para além da aposta na melhoria das condições sociais dos habitantes.

Eis a íntegra da entrevista

ANGOP - Há pouco menos de um ano que foi nomeado como administrador do município do Huambo. Como caracteriza a situação actual da cidade, por sinal a capital da província com o mesmo nome?

Azevedo Manuel Cambiambia (AMC) - Muito obrigado, certamente, estamos muito próximos de completarmos um ano desde que fomos investidos nessa imensa responsabilidade de conduzir o município do Huambo. Temos muitos desafios pela frente, mas, também, já conseguimos vencer outros, olhando na perspectiva de que foram identificados os reais problemas que afectam o município e, por esta razão, trabalhamos sobre eles, em busca de soluções.

Mas, também, temos que aceitar que o contexto económico actual não permitiu atingir, efectivamente, os níveis desejáveis, como era a pretensão.

Portanto, continuamos a trabalhar, porque, entre os inúmeros desafios, temos que olhar, ainda, para a venda desorganizada, tanto o comércio formal, como o informal. Para além disso, temos que continuar a trabalhar na questão da organização da cidade, do ponto de vista da sua estrutura arquitectónica, porque alguma parte vai perdendo essa característica.

Neste domínio, importa, mais uma vez, fazer referência ao comércio formal ou informal que aparece por todas artérias da cidade, que, certamente, contribui para esta perspectiva e que, para tal, devemos olhar com alguma responsabilidade.

ANGOP - A cidade completa 111 anos desde a sua inauguração.

AMC - Temos que olhar para os 111 anos com muita responsabilidade e, por outro lado, temos que aceitar, também, que a cidade vai se tornando velha. Por conta disso, hoje há necessidade da reabilitação da urbe, pois conta com prédios que apresentam algum estado de degradação, assim como as ruas, sobretudo, o sistema de rede de escoamento que regista, também, alguma degradação considerada. Neste quesito, temos estado a marcar alguns passos, com realce para a requalificação dos espaços verdes, no processo de tapa buracos, de arborização e para a higienização da cidade.

Entretanto, apesar destes esforços, temos muito trabalho por ser feito no capítulo da conscientização dos cidadãos no sentido da mudança de comportamento e a adopção de boas práticas, como a cultura da protecção do ambiente, da preservação do património público e também das nossas florestas, sobretudo as cortinas de quebra-ventos.

ANGOP - Ainda assim, pelas acções desenvolvidas, que Huambo temos hoje?

AMC – Temos um Huambo que apresenta um crescimento notável em termos de de instituições universitárias e de escolas do ensino geral públicas e privadas, bem como o aumento de algumas indústrias transformadoras, particularmente, para as fábricas de plásticos e outras que

A cidade, também, cresceu com o surgimento de novos bairros, uns de forma muito organizada e outros de forma desorganizada, como é o caso do Chitutula, Lossambo, Sassonde 1, 2 e Vila Seca, surgidos recentemente.

Podemos considerar que a explosão demográfica deu origem a estes e outros bairros e, certamente, há este crescimento.

Outro aspecto a apontar é a dimensão populacional que, também, cresceu substancialmente. Saímos, no passado, de perto dos 400 e hoje falamos acima de um milhão de cidadãos que habitam nessa circunscrição territorial.

Também temos destacar, no domínio de desenvolvimento da cidade, a construção de novas estradas que têm facilitado a circulação de pessoas e bens a nível da urbe e bairros periféricos, novas edificações.

ANGOP – Que desafios se colocam hoje no processo de desenvolvimento da cidade?

AMC - Temos muitos desafios ainda pela frente. Sabemos que, com o evoluir das sociedades, elas tornam-se mais exigentes. Para a cidade do Huambo, temos de olhar para a melhoria e extensão da rede de fornecimento de energia eléctrica, ligações de água, aumento e melhoria da estrutura da malha rodoviária do, sejam as estradas que ligam as comunas ou os mais variados bairros, temos também que trabalhar muito no ordenamento do território dos bairros, cujas construções foram feitas de forma muito desorganizadas. Ainda temos bairros muito próximos do casco urbano com casas sobrepostas e construídas nos leitos de água, assim como a melhoria do saneamento básico, dos espaços verdes, da iluminação pública, entre outros desafios que temos para os próximos tempos.

ANGOP - Que lugar o Huambo ocupa no contexto das cidades do país e que objectivo pretende atingir no seu consulado?

AMC - Sabe que o Huambo é o sétimo município mais populoso do país. Tem o título de cidade vida e académica. Pretendemos continuar a trabalhar com o sector da educação, desde a base  e ensino primário, para preservarmos esta idoneidade da região, sendo mais rigorosos e disciplinados para que as pessoas que se formam nesta cidade sejam tecnicamente capazes de responder às expectativas dos cidadãos.

Neste capítulo, estamos bem servidos, temos variadíssimos cursos, dentre os de educação, informática, saúde, telecomunicações, electrónica,   direito, economia, e outros,   que devem, certamente, ajudar a recuperar o título do Huambo como capital académica e fazer com que as pessoas formadas estejam entre os melhores académicos do país.

Para o efeito, procuraremos trabalhar na criação de condições para que as nossas instituições se apresentem melhor colocadas nos vários rankings a nível do país, da África e do Mundo.

ANGOP – Durante a tomada de posse apontou como prioridade o reforço do diálogo com os munícipes, para a busca de soluções para os desafios de desenvolvimento do município. Quais são os resultados obtidos, passado quase um ano?

AMC –  Positivos. Continuamos abertos ao diálogo, porque essa é a nossa matriz. Dialogar sempre com a sociedade civil e outros parceiros. Por essa razão, foram já realizados vários fóruns com a sociedade civil e com a juventude, através do Conselho Provincial e municipal, com as várias organizações, desde as associações de deficientes, desportivas, religiosas, autoridades tradicionais e organizações não governamentais, por serem todas parceiros, para encontrarmos as soluções conjuntas de desenvolvimento da cidade.

Lá onde não atinge a nossa visão, atinge a dos nossos parceiros, com comunicação prévia. O diálogo é a razão do desenvolvimento das sociedades, por comprometemo-nos para fazer crescer o nosso município.

ANGOP - Para já, qual tem sido a participação dos cidadãos nas acções promovidas pela administração?

AMC – É boa. Comunicamos com alguma naturalidade, com muita proximidade, sempre que temos dificuldades, procuramos encontrar soluções em conjunto, com a participação da sociedade civil, seja no atendimento do saneamento básico, seja na participação em outros trabalhos que entendemos que têm que ser colectivos. Os parceiros da Administração têm dado o seu contributo para que, em conjunto, procuramos as melhores soluções para os problemas dos cidadãos.

Vamos continuar a trabalhar com eles e fortalecer as relações e, sempre, em conjunto, por entendermos que só juntos podemos ser mais fortes.

Continuamos a trabalhar para elevar o Huambo à categoria de capital ecológica, por essa razão há um trabalho e responsabilidade muito grande em volta dos espaços verdes que devem ser reabilitados, desde os espelhos de água, a preservação da Estufa-fria, do fundo de vala do Calombula,  dos que ficam próximo do Hospital Militar e do estabelecimento comercial da Ekuku, pois trata-se de zonas que devem ser preservadas, por contribuírem muito para avaliação do que se pretende do Huambo, como cidade ecológica.

Entre as estratégias consta ainda a manutenção do pulmão verde da cidade, com a protecção das árvores e criar outros polígonos nos mais variados espaços, do jardim botânico. Estamos a estudar a forma da estruturação e reorganização do jardim zoológico, do perímetro florestal do Sacaála, da Chianga, da Cidadela da Criança, que fica no Bairro do Lufefena, para que se efective o objectivo de elevar a província à categoria de cidade ecológica.

Pretendemos, também, trabalhar no saneamento do meio, na estruturação de métodos mais adequados para a recolha e tratamento de resíduos sólidos, para alcançar o tão desejado título.

ANGOP - Não se pode concretizar este desafio, sem olhar para a educação ambiental. Que estratégias foram traçadas neste sentido?

AMC –  um trabalho do sector da Educação, desde as classes iniciais, para que, por via dos programas do ensino, se possa incutir nos cidadãos a necessidade da preservação do meio ambiente, no âmbito do reforço da educação ambiental.

Pretendemos trabalhar nos centros de educação infantil, nas escolas públicas e privadas para prestar uma atenção especial neste capítulo, por ser fundamental na preservação do meio ambiente.

ANGOP - A cidade do Huambo ainda enfrenta várias dificuldades, sobretudo, nas zonas peri-urbanas e periféricas. O que está a ser feito para se alterar este cenário?

AMC –  Estendemos a nossa acção em todo território do município do Huambo. Mas a nossa prioridade é o casco urbano e, paulatinamente, vamos atendendo as áreas periféricas.

Como se pode constatar, há aqui um trabalho muito grande que está a ser feito com as vias de acesso dos bairros, seja no Santo António, Cacilhas, São José e outros, em que pretendemos melhorar a circulação de pessoas e bem. Vamos continuar, para dar resposta aos grandes problemas que afectam os nossos munícipes.

ANGOP – Recentemente assistiu-se ao início da reorganização do comércio, quer formal, quer informal no casco urbano, com a suspensão da venda de material de construção pesada e ambulante. Já foram alcançados os objectivos preconizados?

AMC – É um trabalho contínuo, sobretudo, na zona comercial da avenida 21º aniversário da Independência, ex-rua 05 de Outubro, onde tivemos que olhar para as superfícies comerciais dos cidadãos estrangeiros. Fizemos um interregno de 30 dias para reorganizar essas superfícies comerciais. Elas foram reorganizadas e atingiram um nível que entendemos ser satisfatório. O material pesado foi transferido para outras zonas e na zona só se pratica o comércio de material ligeiro.

A organização da venda continua, por ainda se registar em várias artérias da cidade, sobretudo a desenvolvida pelas nossas mamãs.

Não podemos considerá-las  zungueiras, porque a zunga, de forma organizada, é permitida por lei, mas o que assistimos, regularmente, pela cidade, é um arrumar de mercados desorganizados ao longo das principais artérias.

Este trabalho vai continuar, não só com acções de fiscalização, mas também com sensibilização da população, para que tenham em atenção que esta acção prejudica a todos nós, a saúde pública, o saneamento, descontextualiza e desconfigura a cidade, dá uma imagem de desordem e de muita sujidade. Para o efeito, contamos com o apoio das igrejas, autoridades tradicionais, da comunicação social e outros parceiros sociais, por ser fundamental trabalharmos juntos para que possamos atingir os níveis de organização que se pretende para uma cidade.

ANGOP – Senhor Administrador, recentemente, o Presidente da República aprovou um plano de requalificação da cidade, mediante a execução de um projecto de infra-estruturas integradas. A implementação deste programa poderá exigir a destruição de algumas casas construídas desordenadamente nas áreas definidas?

AMC – Admitimos que há zonas onde as pessoas foram construindo de forma desorganizada, sem nenhum cumprimento das regras de urbanização e infra-estruturação, da observância das vias de acesso e os padrões que se exigem para o distanciamento entre uma residência e a outra, a forma como elas devem se configurar, a sua tipologia, os espaçamentos entre passeios e os limites entre as vias de acesso e as estradas, a sua estruturação em relação às partes frontais, laterais e os alçados posteriores. Tudo isso concorre para a existência de zonas muito desorganizadas.

Olhando para o programa que foi recentemente aprovado pelo Presidente da República, a quem agradecemos bastantes, estamos a fazer estudos de viabilidade, com levantamento que se impõe, para que no final de todo o processo apresentarmos à entidade competente uma matriz de intervenção que seja mais sustentável, para vermos os nossos bairros e a parte da cidade intervencionada e interligada.

ANGOP – No âmbito da implementação deste programa, já foram identificados 22 bairros. Como ficam os demais e que tratamentos merecerão?

AMC – Todos os bairros seleccionados enquadram-se no programa de infra-estruturas integradas. Quanto aos demais,  teremos de levar os serviços sociais de forma paulatina.

Selecionamos estes, porque temos que olhar sempre para as prioridades, a começar pelo casco urbano e nas zonas que precisam da sua intervenção, seguindo aos bairros mais periféricos e fazer a circular da cidade.

Vamos atendê-los com os recursos que estão definidos no programa de infra-estrutura integradas e os restantes vão ser por via de outros programas.

ANGOP –Que garantia pode dar no que diz respeito às responsabilidades da Administração Municipal?

AMC – Há responsabilidades muito grandes por parte da entidade financiadora, para que não falhe nada. Há aqui trabalhos que devem ser associados a isso e todas as equipas estão a trabalhar para que tenhamos a efectivação deste programa de infra-estrutura integrada no tempo requerido.

ANGOP – No interior da cidade assiste-se, ainda, à existência de escombros. A par disso, o mau estado dos sinais de trânsito tem dificultado a circulação rodoviária. Algum programa para reverter a situação?

AMC – Muito brevemente vamos lançar o programa de sinalização da cidade, vamos aumentar três pontos de sinalização luminosa e sinalização horizontal e vertical, também, será implementado a nível do casco urbano.

Quanto aos escombros, devo dizer que parte deles foram ocupados pelos nossos compatriotas munícipes que, por várias razões, perderam a capacidade financeira e não estão a atender esses espaços pelos objectivos pelos quais foram alienados.

Por isso, o nosso apelo é no sentido de que os seus proprietários revertam os seus planos e projectos para que, nos próximos dias, sejam reabilitados.

ANGOP – No passado existia um programa designado “Huambo, Cimento e Tinta”, que consistia na reabilitação das partes frontais dos edifícios e, por conta disso, melhorar a imagem da cidade. Pensa em reactivar este programa?

AMC – O Huambo teve sim este programa no passado e que produziu bons resultados, que deram uma imagem diferente à nossa cidade. É preciso saber que a reabilitação de um edifício deve ser feita, cumprindo, rigorosamente, com os períodos definidos.

A nível do nosso município, sejam os edifícios públicos ou residenciais carecem sim de uma intervenção, à semelhança do programa Huambo Cimento e Tinta.

Nesta conformidade, temos, também, uma visão, no âmbito dos nossos programas, para que volte a acontecer no tempo próprio, desde que haja recursos financeiros para as mesmas intervenções.

Há um conjunto de acções técnicas que já foram feitas, faltando apenas as fontes de financiamento para custear despesas no âmbito deste domínio. Vamos continuar a trabalhar, procurando sempre condições para que aconteça muito brevemente.

ANGOP – Dados históricos apontam a cidade do Huambo como o antigo segundo pólo industrial do país, o que muito contribuiu para o seu crescimento. O      que falta ou está a ser feito para recuperar esta mística?

AMC – Vamos trabalhar com todos os investidores. Por outro lado, dialogar com os bancos para financiar, seja de forma individual, seja de forma colectiva, pessoas interessadas em investir neste domínio. Também, pretendemos olhar para os novos pólos de desenvolvimento económico, para que consigamos responder aos desafios de recuperação deste título que a região ocupava no passado.

Deste modo, temos maior capacidade de dinamizar o desenvolvimento da região, porquanto será possível absorver a produção local para que seja transformada e responder às exigências do mercado em termos de consumo, no quadro da política da diversificação economia nacional e redução das importações.

Só para ter uma ideia, há muita produção que se estraga no campo, porque não existe essa componente transformadora e por essa razão torna-se necessário, no Huambo, a revitalização do parque industrial, enquanto factor de desenvolvimento.

A par disso, se vão criar mais postos de trabalhos e fontes de receitas para os cofres de Estado, para fazer frente às políticas que visam a melhoria das condições de vida dos cidadãos.

Face a este contexto, temos de continuar de forma conjunta. A administração por si só não poderá conseguir. Então vamos buscar parceiros através dos meios legais para que isso aconteça. Pensamos nós que é necessário continuarmos a trabalhar neste domingo para que consigamos garantir que, num futuro muito breve, o Huambo volte a ser a segunda parte industrial do nosso país.

ANGOP - O Governo angolano tem como principal programa de governação o Plano Integrado de Intervenção nos Municípios Huambo (PIIM). Qual é o contributo que está a dar no processo de desenvolvimento do município?

AMC –  Com o PIIM conseguimos construir mais infra-estruturas sociais que estão a servir os munícipes. Entre as quais se destacam seis instituições escolares, duas das quais com 12 salas de aulas, e quatro com sete. Também ganhamos dois centros de saúde, nas comunas da Calima e Chipipa, para além da melhoria da rede de fornecimento de energia eléctrica nas duas localidades.

Penso que tivemos bons resultados e a nossa perspectiva é de ver melhorarada a nossa carteira de investimento no âmbito do PIIM.

ANGOP- Para terminar, que mensagem deixa para os habitantes desta cidade.

AMC - Como disse atrás, temos de continuar a trabalhar com os munícipes. Existem acções onde os cidadãos devem ser os verdadeiros participes e promotores de acções de melhoria da imagem de cidade.

Precisamos contar mais com a participação dos cidadãos nas acções de recolha e tratamento de resíduos, com o intuito de tornarmos melhor a condição de vida dos nossos cidadãos.

Breve historial da cidade do Huambo

Considerada, no passado, por cidade vida de Angola, o nome da urbe se deve ao exímio caçador Wambo Kalunga, oriundo da região de Seles, província do Cuanza Sul, que foi instalar-se, no século XV, no território da Caála, nesta província, nas zonas do Ussombo, Makolo e Kondombe.

Denominada Nova Lisboa em 1928, recuperou o nome anterior após a independência, em 1975.

A cidade do Huambo foi um pólo de desenvolvimento económico, industrial e agro-pecuário e um centro de excelência no domínio académico, nomeadamente na área da investigação agrária e veterinária.

O município do Huambo, um dos 11 da província com o mesmo nome, tem uma população estimada em 872 mil 901 habitantes, distribuídos em três comunas (Calima, Chipipa e Sede, esta última com seis sectores). VKY/ALH/VM





Fotos em destaque

Prevenção de acidentes rodoviários vence prémio da feira tecnológica

Prevenção de acidentes rodoviários vence prémio da feira tecnológica

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 12h04

Mais de quatrocentos reclusos frequentam ano lectivo no Bentiaba (Namibe)

Mais de quatrocentos reclusos frequentam ano lectivo no Bentiaba (Namibe)

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 12h01

Angola sem registo de casos da varíola dos macacos

Angola sem registo de casos da varíola dos macacos

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 11h54

Divisão das Lundas fruto da estratégica de Agostinho Neto

Divisão das Lundas fruto da estratégica de Agostinho Neto

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 11h50

Merenda Escolar chega a mais de três mil crianças dos Gambos (Huila)

Merenda Escolar chega a mais de três mil crianças dos Gambos (Huila)

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 11h45

Nhakatolo Ngambo torna-se na 6ª rainha do povo Luvale

Nhakatolo Ngambo torna-se na 6ª rainha do povo Luvale

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 11h41

Parques nacionais de Mavinga e Luengue-Luiana com mais de 10 mil elefantes

Parques nacionais de Mavinga e Luengue-Luiana com mais de 10 mil elefantes

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 11h37

Angola produz óleo alimentar acima de cem por cento

Angola produz óleo alimentar acima de cem por cento

 Terça, 17 Setembro de 2024 | 11h34


+