Ondjiva – Os estudantes universitários apontaram, nesta sexta-feira, na cidade de Ondjiva (Cunene), a aposta na formação de técnicos superiores como um dos principais ganhos da independência nacional, por concorrer para o desenvolvimento social e económico do país.
Em declarações à ANGOP, a propósito do 49º aniversário da independência nacional, proclamada a 11 de Novembro de 1975, os estudantes dos institutos Politécnico de Ondjiva (IPO) e Superior Privado Rei Luhuna falaram dos investimentos em infra-estruturas do ensino superior.
Segundo os discentes, a aposta do Executivo neste segmento propiciou um crescimento em termos de quadros do nível superior no país, tornando-se, assim, num dos maiores ganhos dos 49 anos da independência.
Para o estudante do 1º ano do curso de Agronomia, Jeremias Paulo, os ganhos obtidos com a conquista da independência são visíveis nas oportunidades que as instituições do ensino oferecem para a formação.
Nesta senda, o estudante falou do surgimento da primeira instituição de ensino superior na província do Cunene, em 2009, cuja missão consiste em elevar o conhecimento académico e científico dos cidadãos.
Já Madalena Correia disse que graças ao sacrifício consentido por angolanos, o país tornou-se livre do colonialismo português e, na sequência, o governo investiu em diversas infra-estruturas para o incentivo a formação de quadros.
“A independência foi conquistada e deve ser bem preservada, começando pela união e dedicação de todos os angolanos que devem, doravante, trabalhar para o desenvolvimento e bem-estar social”, realçou.
Corroborando da ideia, o estudante Giam Gabriel referiu que o surgimento de uma instituição do ensino superior no Cunene impediu a fuga de quadros para outras regiões do país, e não só.
“Gostaríamos que se investisse mais na melhoria das condições ligadas aos equipamentos laboratoriais nas instituições de ensino para facilitar as práticas dos estudantes e o aumento dos conhecimentos teóricos”, afirmou.
Maria dos Anjos sublinhou que além da expansão do ensino superior, registou-se melhorias na reabilitação e construção de novas infra-estruturas, como hospitais, estradas e pontes, que permitem a circulação de pessoas e bens.
Disse que diante destes e outros ganhos da independência, há necessidade de maior envolvimento, sobretudo dos jovens, na preservação de bens públicos como forma de honrar o sacrifício consentido pelos veteranos.
Por sua vez, o estudante do curso de Psicologia Eduardo Miguel frisou que com o surgimento do Instituto Superior Privado Rei Luhuna, em 2023, teve a oportunidade de ingressar no ensino superior.
Catarina Manuela, outra estudante, sublinhou que apesar dos vários ganhos obtidos no decorrer destes anos, o caminho a percorrer ainda é longo, sobretudo naquilo que é a satisfação dos interesses e bem-estar social dos angolanos.
Matilde Ndilokelwa disse que diante dos quadros formados deve-se adoptar políticas favoráveis de aproveitamento dos quadros formados em diferentes áreas especialidade, para melhor emprestarem o seu saber ao país.
A província do Cunene dispõe de duas instituições do ensino superior.
A Independência de Angola foi proclamada a 11 de Novembro de 1975, por António Agostinho Neto que, na sequência, tornou-se no primeiro Presidente da República Popular de Angola. PEM/LHE/OHA